Seis gatos aparecem mortos de forma repentina em Cariacica

Seis gatos morreram de forma repentina, em um período de sete dias, no bairro Itapemirim, em Cariacica. A tutora dos animais acredita que eles foram envenenados. Os felinos começaram a morrer a partir do dia 14 de novembro.

Neide Rodrigues, que é tutora dos animais, contou que os gatos saíam de casa e, quando voltavam, acabavam morrendo de forma repentina.

LEIA TAMBÉM:

Saiba quem são os três mortos em ataque a tiros em bar na Serra

Ataque a tiros deixa mortos e feridos em bar na Serra

Homem é morto com golpes de tijolo e pedra na Serra

"Um dos gatos pulou a laje e imediatamente já voltou agonizando. Logo após, ele caiu da varanda e morreu. A gente achou que fosse até acidente, mas não percebemos que ele estava envenenado. Por volta das 4h, o outro gato, chamado Tobias, foi o segundo envenenado. Dentro de três dias, foram seis gatos envenenados", relatou Neide.

A mulher tinha 12 gatos ao todo, que conseguiam sair da casa e circular pelos terrenos de vizinhos. Mas, em uma semana, seis gatos apareceram doentes e morreram minutos depois.

Neide foi até a polícia, registrou uma ocorrência e fez contato com a CPI dos Maus-Tratos aos Animais da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. A mulher suspeita de que alguém esteja envenenando os animais.

Uma amiga de Neide viu um dos animais morrendo. Wadna Almeida acredita que os gatos foram envenenados com chumbinho.

"Uma das gatinhas da minha vizinha chegou a vomitar, a colocar para fora; foi quando ela me mandou uma foto e tudo indica que os indícios foram de envenenamento por chumbinho", disse a amiga de Neide.

Agora, Neide teme pelos outros animais que ela adotou, e quer saber quem é o responsável pelas mortes dos felinos.

"Para mim, eles não eram só animais, eram como se fossem filhos, eles faziam parte do dia a dia da gente. O que fizeram foi covardia, porque mexeu com o psicológico da gente, das crianças. Foram três dias de tortura, de você acabar de enterrar um e vir outro. Eram gatos carinhosos, dóceis; qualquer criança podia pegar", disse a dona dos animais.

A lei brasileira prevê punição para quem comete crime contra os animais, e pode pegar até cinco anos de prisão. A Polícia Civil informou que o caso seguirá investigação inicialmente pelo 17º Distrito Policial e que a população pode colaborar através do Disque Denúncia 181.

*Com informações do repórter André Falcão, da TV Vitória/Record