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Geral

Polícia apreende mais de 8 mil litros de azeite no ES sob suspeita de ser óleo misto

Delegado explicou que produto era vendido para bares, lanchonetes, restaurantes e hotéis

Leiri Santana

Redação Folha Vitória
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Foto: divulgação SESP
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Mais de 1.600 galões de azeite, totalizando mais de 8 mil litros, foram aprendidos na Grande Vitória em uma operação realizada na semana passada pela Polícia Civil do Espírito Santo e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do governo federal.

Segundo apuração da polícia, os produtos eram uma mistura de óleo, em vez de azeite puro, de uma empresa de São Paulo que não possui autorização para comercialização de azeite. A polícia não divulgou os locais onde os galões foram encontrados.

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Desde o início deste ano, a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) já apreendeu azeites suspeitos de irregularidades em mais de 800 estabelecimentos em Vila Velha, Viana, Cariacica e Serra.

As investigações indicam que os produtos fraudulentos eram distribuídos para diversos comércios, na maioria das vezes sem que os donos soubessem da fraude.

Produtos vendidos para bares e restaurantes

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Na quinta-feira da semana passada, dia 7 de novembro, a polícia e o Mapa apreenderam ao todo 1.692 galões de azeite e a empresa responsável pela comercialização já havia sido notificada em 2019 por vender azeite de forma ilegal. Desde então, seus proprietários respondem criminalmente pelo ato.

Agora, a empresa voltou ao mercado capixaba, desta vez com a venda de garrafões de azeite de 5 litros, dificultando a fiscalização, segundo a polícia. Isso porque esses recipientes são menos visíveis em comparação às garrafas menores.

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De acordo com o delegado Eduardo Passamani, titular da Delegacia de Defesa do Consumidor, os produtos eram vendidos para bares, lanchonetes, restaurantes e hotéis, que, por sua vez, abasteciam os pequenos vidros.

"Eles vendem isso para bares, lanchonetes, restaurantes e hotéis. Esses estabelecimentos acabam abastecendo aqueles vidrinhos que ficam em cima da mesa. Quando você vai ali almoçar, achando que está consumindo azeite, o consumidor acaba consumindo óleo misto", explicou.
Foto: reprodução vídeo
Delegado Eduardo Passamani, da Delegacia de Defesa do Consumidor

Além dessa última apreensão, que envolveu apenas uma fabricante, outras marcas de azeite já foram retiradas do mercado capixaba em 2024.

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Em outubro, por exemplo, a Polícia Civil apreendeu 428 garrafas de azeite de três marcas diferentes que eram vendidas em supermercados de Cariacica e Vila Velha.

Em outra ação no dia 21 de outubro, 355 garrafas de azeite de duas marcas também foram apreendidas em supermercados da Grande Vitória.

A reportagem fez contato por email com a empresa fabricante do azeite apreendido na semana passada. Assim que a resposta for enviada, essa matéria será atualizada.




















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