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O vilão da conta de luz não é a geladeira nem a máquina de lavar! Veja qual aparelho gasta mais energia

Pesquisa revela que o chuveiro elétrico, não a geladeira ou máquina de lavar, é o principal culpado pelo aumento na conta de luz

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Reprodução/Internet
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Quando o assunto é economia de energia elétrica, muitos de nós pensamos em reduzir o uso da geladeira, da máquina de lavar ou do ar-condicionado. No entanto, uma pesquisa recente da National Energy Action (NEA) revela um vilão menos óbvio, mas extremamente relevante no consumo de energia residencial: o chuveiro elétrico. 

Embora não seja imediatamente intuitivo, o chuveiro elétrico é um dos principais responsáveis pelo aumento na conta de luz, especialmente durante períodos de extremo calor ou frio, quando a demanda por banhos relaxantes e confortáveis aumenta.

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Com o constante aumento das tarifas de energia elétrica e a crise climática tornando os verões cada vez mais quentes e os invernos rigorosos, é fundamental conhecer os hábitos que impactam diretamente nosso consumo de energia.

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A pesquisa da NEA destacou o chuveiro elétrico como o grande "sugador de energia" dentro dos lares, superando até mesmo eletrodomésticos conhecidos por seu consumo elevado, como a geladeira e a máquina de lavar. Entender por que isso ocorre e aprender formas de minimizar esse consumo é essencial para aliviar o impacto na conta de luz e ajudar na sustentabilidade da própria residência.

POR QUE O CHUVEIRO CONSOME TANTA ENERGIA?

O chuveiro elétrico é um dos aparelhos mais presentes em lares brasileiros e, justamente pela sua simplicidade e frequência de uso, muitos subestimam o seu impacto no consumo energético. 

O segredo do alto consumo do chuveiro está em sua necessidade de energia imediata e concentrada para aquecer a água em poucos segundos. 

Esse sistema de funcionamento demanda grande potência elétrica para manter a água aquecida e constante durante o banho.

Foto: Reprodução/Freepik

Ao contrário da geladeira, que consome energia de forma contínua e relativamente moderada, ou da máquina de lavar, que é usada em ciclos pontuais, o chuveiro elétrico precisa aquecer a água assim que o usuário gira a torneira. Isso requer um pico de consumo elevado, pois o aparelho trabalha a toda potência para que o aquecimento seja instantâneo, atingindo valores de potência que podem variar de 4000W a 8000W, dependendo do modelo e da temperatura escolhida.

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Um banho de dez minutos com o chuveiro elétrico em temperaturas mais quentes pode representar um custo significativo na conta mensal, especialmente se o uso for frequente, como em uma família grande.

O impacto fica ainda mais visível durante os meses mais frios, quando a maioria das pessoas utiliza a função de aquecimento no nível máximo. É por isso que muitos veem um aumento considerável na conta de energia justamente nos períodos de inverno.

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IMPACTOS CLIMÁTICOS E O AUMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA

O ano de 2024 vem sendo marcado por uma das maiores ondas de calor já registradas, resultado direto das mudanças climáticas globais. Com temperaturas elevadas, a necessidade de se refrescar aumenta, o que leva muitas pessoas a tomarem banhos mais frequentes.

Ao mesmo tempo, nos meses mais frios, há um aumento no consumo devido à demanda por banhos quentes e confortáveis. Isso cria um ciclo de consumo elevado que afeta diretamente o bolso dos consumidores.

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Além disso, a falta de uma infraestrutura adequada para o uso racional de energia e a predominância do chuveiro elétrico como principal meio de aquecimento de água tornam o problema ainda mais crítico. 

Em muitos países, como o Brasil, o chuveiro elétrico é amplamente utilizado justamente por ser uma solução prática e econômica de instalação, sem a necessidade de tubulações complexas para gás ou painéis solares. No entanto, essa praticidade resulta em um preço alto na conta de energia.

Foto: lifeforstock/Freepik

COMO REDUZIR O CONSUMO DE ENERGIA DO CHUVEIRO?

Felizmente, existem diversas estratégias que podem ser adotadas para reduzir o impacto do uso do chuveiro elétrico na conta de luz. A pesquisa da NEA também trouxe algumas recomendações práticas para os consumidores. Veja a seguir algumas das dicas mais importantes para minimizar o consumo:

Banhos curtos são mais econômicos: Uma das formas mais simples de reduzir o consumo de energia é diminuir o tempo de banho. Um banho de cinco minutos pode consumir metade da energia de um banho de dez minutos. Portanto, reduzir o tempo do banho é uma estratégia muito eficiente. Além disso, é importante evitar banhos múltiplos em horários de pico de demanda elétrica, como no início da manhã ou ao final da tarde, quando o consumo energético das residências é maior.

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Temperaturas amenas são mais vantajosas: Sempre que possível, utilize a temperatura do chuveiro no modo “morno” ou “verão”. O chuveiro no modo “quente” consome muito mais energia, já que precisa aquecer a água a uma temperatura bem mais elevada. Nos dias mais quentes, é importante evitar ao máximo o uso da função “inverno”, já que essa é a configuração que mais consome energia.

Use aquecedores solares ou a gás: Para aqueles que desejam um impacto mais duradouro na conta de energia, uma ótima alternativa é investir em sistemas de aquecimento a gás ou em aquecedores solares. Os aquecedores solares, por exemplo, representam um investimento inicial maior, mas proporcionam uma economia significativa ao longo dos anos. Eles utilizam a energia solar para aquecer a água, eliminando a necessidade de consumo elétrico em muitos casos. Já o aquecedor a gás é uma solução que, apesar de também ter custo de instalação, resulta em uma conta de luz muito mais baixa, pois reduz consideravelmente o uso de eletricidade.

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Aproveite a água morna nos horários certos: Alguns horários do dia são menos demandados em termos de energia, como no meio da manhã ou no início da tarde. Tomar banho nesses horários pode não apenas ajudar a reduzir a carga da rede elétrica, mas também garantir que o consumo seja menos oneroso. Muitas distribuidoras de energia oferecem tarifas diferenciadas de acordo com os horários de pico, e utilizar o chuveiro fora desses horários pode representar uma economia significativa.

Reduza a frequência dos banhos longos: Em algumas situações, é possível alternar banhos longos com lavagens mais rápidas. Nos dias em que o calor não estiver tão forte ou em que não houve muita atividade física, um banho rápido é suficiente para manter a higiene e pode representar uma grande economia no final do mês.

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Foto: jeswin/ freepik

OUTROS HÁBITOS QUE AJUDAM A ECONOMIZAR ENERGIA

Embora o chuveiro elétrico seja o principal responsável pelo alto consumo de energia, existem outros hábitos que podem ser implementados para melhorar a eficiência energética da casa como um todo. Considere as seguintes dicas:

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Desligue os aparelhos da tomada quando não estiverem em uso. Muitos dispositivos, mesmo em modo de espera, continuam consumindo energia. O "stand-by" de aparelhos como televisão e micro-ondas pode representar até 10% do consumo mensal de uma residência.

Troque lâmpadas comuns por LEDs, que consomem até 80% menos energia e têm uma vida útil muito maior. A iluminação eficiente pode parecer um detalhe pequeno, mas ao longo dos meses pode representar uma economia considerável na conta de luz.

Utilize eletrodomésticos de alta eficiência energética. Na hora de comprar um novo eletrodoméstico, sempre busque o selo de eficiência energética. Aparelhos que têm o selo "A" do Programa Brasileiro de Etiquetagem, por exemplo, são mais eficientes e consomem menos energia.

Aproveite a luz natural sempre que possível. Durante o dia, mantenha cortinas e janelas abertas para aproveitar ao máximo a luz solar e reduzir a necessidade de acender lâmpadas. Esse hábito ajuda a economizar não só na conta de luz, mas também proporciona uma iluminação mais agradável ao ambiente.

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