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Logística reversa colabora com o presente e o futuro do planeta

As propostas de desenvolvimento sustentável devem considerar diferentes aspectos no reaproveitamento dos resíduos.

Dino - Divulgador de Noticias
audima
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Foto: Divulgação/DINO
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O mundo vai gerar 3,4 bilhões de toneladas de resíduos por ano até 2050, aumento de 70%, segundo estudo da organização sem fins lucrativos International Solid Waste Association (ISWA). Em 2016, foram produzidas cerca de 2 bilhões de toneladas. O destino e reaproveitamento desses resíduos, dentro da proposta de logística reversa, é um dos grandes desafios globais. 

Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em 2021, o volume de materiais reciclados por meio da logística reversa aumentou 10,4% em relação a 2020. Esse crescimento não é uniforme para todos os tipos de materiais. Alguns setores, como o de modens e decodificadores, apresentaram aumento, enquanto outros, como o de pneus, ainda registram índices baixos de reciclagem.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece metas claras para a gestão de resíduos e a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e consumidores. Espera-se que futuras revisões da PNRS incluam requisitos ainda mais específicos, incentivando práticas sustentáveis em todas as etapas do ciclo de vida do produto.

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“A tecnologia evolui em ritmo acelerado, fazendo com que a crescente geração de resíduos eletrônicos se transforme em uma preocupação ambiental urgente. Entre esses resíduos, destacam-se modems e decodificadores, componentes essenciais na vida de muitas pessoas”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Segundo Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, a tendência é que a tecnologia e a inteligência artificial (IA) sejam fundamentais no avanço da logística reversa. Ferramentas de big data e machine learning estão sendo integradas para otimizar a gestão de resíduos, prever demandas e melhorar a eficiência das operações de reciclagem, permitindo um maior controle dos materiais recicláveis, reduzindo custos e aumentando a eficácia do processo.

A Lei nº 12.305/2010 estabelece diretrizes e responsabilidades para a gestão dos resíduos domiciliares, comerciais, industriais, de serviços de saúde, da construção civil e agrícolas, buscando integrar os setores público e privado na busca por soluções ambientalmente adequadas. Ela é regulamentada por alguns instrumentos, como o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), instituído em 2022, que estabelece metas e prazos para a implementação da política e as responsabilidades dos diferentes atores envolvidos.

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O descarte inadequado de equipamentos eletrônicos gera uma ameaça ambiental. Materiais tóxicos presentes nesses dispositivos podem contaminar o solo e a água, causando danos irreversíveis à biodiversidade e à saúde humana. “A logística reversa surge como uma alternativa sustentável, impedindo que modems e decodificadores se tornem fontes potenciais de poluição”, finaliza Vininha F. Carvalho.

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