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Anvisa traz 5 alertas urgentes sobre o Ozempic em comunicado emergencial

Após relatos de falsificação do Ozempic, Anvisa orienta sobre cuidados e investiga riscos à saúde associados ao medicamento adulterado

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Reprodução
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a falsificação do medicamento Ozempic, amplamente utilizado no tratamento de diabetes tipo 2 e que também tem atraído atenção por seu efeito na perda de peso.

Em comunicado emergencial divulgado em 29 de outubro de 2024, a agência identificou que rótulos do Ozempic foram removidos de canetas originais e reaplicados em dispositivos de insulina de outro tipo, representando um risco significativo à saúde dos usuários.

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O alerta se baseou em uma notificação da Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil, fabricante oficial do Ozempic, e visa orientar tanto profissionais de saúde quanto pacientes a identificarem as falsificações e evitarem a compra de medicamentos fora de locais confiáveis.

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5 ALERTAS IMPORTANTES SOBRE A FALSIFICAÇÃO DO OZEMPIC

A Anvisa divulgou cinco características principais que os consumidores devem observar para identificar uma possível falsificação do Ozempic:

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Diferença na coloração e botão da caneta: A caneta de Ozempic original é azul clara com um botão de aplicação cinza. Já as canetas falsificadas utilizam dispositivos de insulina Fiasp, de cor azul escura e botão laranja.

Embalagens alteradas ou em idioma estrangeiro: Falsificadores utilizam embalagens rasuradas, com aparência alterada ou em idioma estrangeiro, além de informações farmacêuticas que divergem do Ozempic legítimo, que é distribuído apenas em canetas injetáveis pré-preenchidas com dose de 1 mg.

Foto: divulgação/freepik

Preços significativamente inferiores ao mercado: A Anvisa alerta que, geralmente, produtos falsificados são oferecidos a preços muito abaixo do praticado em farmácias e drogarias oficiais. Desconfie de valores muito reduzidos.

Informações de “Nova Fórmula”: Segundo a Novo Nordisk, não houve nenhuma mudança na fórmula do Ozempic desde seu lançamento em 2019. Portanto, qualquer rótulo indicando “nova fórmula” é uma indicação de falsificação.

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Numerações Irregulares na Caneta de Aplicação: As canetas legítimas de Ozempic apresentam seletor de dose com opções de 0 mg e 1 mg. Dispositivos com numerações diferentes devem ser evitados.

Esses alertas têm o objetivo de orientar o consumidor e evitar a aquisição de medicamentos fora de padrões de segurança, visto que a falsificação traz riscos graves à saúde pública.

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Foto: Divulgação

PERIGOS DA FALSIFICAÇÃO

A falsificação do Ozempic já causou incidentes sérios. A Polícia Civil investiga a hospitalização de uma mulher no Rio de Janeiro, que apresentou quadro grave de hipoglicemia após uso de uma caneta falsificada. 

Hipoglicemia

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é uma condição caracterizada pela queda perigosa nos níveis de glicose no sangue, podendo resultar em convulsões, coma e, em casos extremos, morte. Este caso acende um alerta para os riscos de medicamentos falsificados e reforça a importância de se adquirir o produto apenas em estabelecimentos confiáveis e regulados.

A Anvisa, junto com autoridades de segurança e saúde, segue investigando a origem e a distribuição dos produtos falsificados, a fim de rastrear as fontes do problema e evitar que novas pessoas sejam expostas a esses perigos.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

ORIENTAÇÕES DA ANVISA

A Anvisa recomenda que os consumidores fiquem atentos a alguns cuidados específicos ao adquirir medicamentos como o Ozempic:

Compras em farmácias regularizadas: O medicamento deve ser comprado em farmácias regulamentadas, que emitem nota fiscal, garantindo a procedência do produto.

Evitar compras online não regulamentadas: A Anvisa alerta sobre os riscos de comprar medicamentos em sites desconhecidos, redes sociais e grupos de mensagens. Esses canais são frequentemente usados por falsificadores, e os produtos vendidos podem representar sérios riscos à saúde.

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Verificação da embalagem e do produto: Antes de usar o medicamento, verifique a integridade da embalagem e confira se o produto apresenta as características visuais do Ozempic legítimo. Em caso de dúvidas, consulte um farmacêutico ou profissional de saúde.

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Foto: Reprodução/Freepik @stefamerpik

SEGURANÇA E INVESTIGAÇÃO

A Novo Nordisk, empresa responsável pelo Ozempic, declarou estar comprometida com a segurança dos consumidores e colaborando ativamente com a Anvisa e autoridades policiais para conter a circulação de produtos falsificados. 

A empresa reiterou que a falsificação não é de responsabilidade direta dela, mas garantiu que está envidando esforços para evitar que falsificações continuem a ocorrer.

A empresa também lançou um comunicado para informar que as canetas do Ozempic legítimas são fabricadas em conformidade com altos padrões de segurança e qualidade e ressaltou a importância de que os consumidores adquiram o produto somente em pontos de venda autorizados.

FISCALIZAÇÃO DA ANVISA

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A Anvisa é o principal órgão de regulação sanitária no Brasil, com responsabilidades que incluem o controle e fiscalização de medicamentos, alimentos e produtos de saúde em geral. 

A agência atua para proteger a saúde da população e possui mecanismos que permitem identificar e barrar produtos falsificados. Suas ações envolvem regulamentação, inspeção e parcerias com órgãos de segurança para inibir atividades criminosas que afetam o setor de saúde.

A Anvisa alerta que medicamentos falsificados violam a legislação brasileira e representam risco iminente à saúde pública. 

Em operações recentes, a agência tem intensificado as inspeções e o monitoramento de produtos em circulação no mercado, buscando reduzir a presença de produtos ilegítimos e proteger o consumidor.

Foto: Divulgação/ Internet

COMO DENUNCIAR FALSOS MEDICAMENTOS?

A Anvisa incentiva os cidadãos a denunciarem suspeitas de medicamentos falsificados, um ato que pode ajudar a evitar incidentes de saúde graves e até fatais. Denúncias podem ser feitas diretamente nos canais oficiais da Anvisa, como o site da agência, ou por meio de atendimento telefônico e presencial.

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Ao identificar produtos falsificados, os consumidores ajudam as autoridades a interromper o comércio desses itens e contribuem para a segurança coletiva.

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