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Sem wi-fi! Supertempestade solar pode "destruir a internet" por meses

Se as previsões realmente acontecerem, cientistas afirmam que as redes online e de geolocalização vão parar por completo; entenda

Redação Folha Vitória

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Foto: REPRODUÇÃO/NASA/GSFC/SDO
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Um acadêmico dos Estados Unidos alertou para o perigo de uma tempestade solar de proporções extraordinárias que pode acontecer nos próximos meses.

O aviso foi emitido pelo professor Peter Becker, da Universidade George Mason, que destacou em sua pesquisa ser esta a primeira vez na história em que um aumento considerável na atividade solar foi identificado, podendo ter impactos significativos em nossas comunicações e redes de internet.

Em uma entrevista ao canal Fox 13, o cientista explicou que a expansão máxima da rede online coincidiu com um período de relativa tranquilidade solar e que agora o Sol está prestes a se tornar mais ativo. Nesse estágio, seus raios e ondas têm o potencial de afetar inúmeros serviços e dispositivos eletrônicos aqui na Terra.

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A equipe liderada por Becker está desenvolvendo um sistema capaz de alertar com algumas horas de antecedência sobre a iminência de uma tempestade solar em direção ao nosso planeta.

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Os cientistas advertem que, se isso ocorrer, o mundo enfrentará virtualmente uma "paralisação", dada a dependência quase total de vários serviços em relação à tecnologia e à internet.

Além disso, muitos sistemas de geolocalização, como o GPS, sofrerão grandes interferências, o que poderá prejudicar, por exemplo, viagens de avião e de navio.

"Então você coloca isso no topo da internet, com seus eletrônicos muito delicados, e você está falando sobre algo que poderia realmente fritar o sistema por um período de várias semanas a meses, em termos do tempo que levaria para reparar toda a infraestrutura", escreveu Becker em sua pesquisa.

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No entanto, essa não é a primeira vez que uma tempestade iminente é detectada, muito menos a primeira a realmente nos atingir. Já foram registradas dezenas de casos de ondas provenientes do Sol que vinham na direção da Terra, a maior delas em 1859.

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Esse caso ficou conhecido como Evento Carrington, e nele diversos telégrafos ao redor do mundo pararam de funcionar, o que eletrocutou muitos funcionários do setor.

EFEITO ECLIPSE SOLAR RARO

Foto: Reprodução/X @astronomiaum

Cresceu em todo o Brasil o número de pessoas relatando problemas de visão após 48 horas do Eclipse solar.

Uma jovem de 22 anos observou o Eclipse solar Anular de 14 de outubro de 2023, por alguns segundos, sem equipamentos algum de observação do fenômeno e apresentou retinopatia solar, uma lesão foto traumática, que ocorre na mácula, ligada à retina.

De acordo com informações do Astronomiaum, a paciente foi atendida no Hospital dos Olhos de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

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A retinopatia solar é uma afecção traumática da mácula causada pela exposição à energia radiante do sol por curto período de tempo.

O perigo de se olhar para o sol é conhecido há séculos. Sócrates já advertia as pessoas a observarem o eclipse solar apenas pelo seu reflexo na água.

O médico relatou que a jovem começou a ver uma mancha branca no centro da visão do olho afetado logo após a observação. Essa mancha persistiu ao longo dos dias e ela, então, decidiu procurar tratamento.

O QUE É A RETINOPATIA SOLAR?

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A maculopatia, também conhecida como retinopatia solar, é uma condição considerada como uma lesão foto-traumática que afeta a mácula, uma região conectada à retina.

Segundo o Instituto de Olhos da Amazônia, essa condição é diagnosticada quando uma pessoa direciona seu olhar diretamente para uma fonte de luz intensa.

Essa fonte pode ser uma luz intensa de farol, um holofote, um refletor, ou a poderosa luz solar, que é a fonte mais intensa devido à presença de raios UVA e UVB em sua radiação.

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A situação se agrava ainda mais durante eclipses, quando as pessoas frequentemente olham diretamente para o fenômeno.

Entretanto, é importante destacar que, apesar da intensidade da luz solar, luzes geradas por feixes de laser ou aquelas provenientes de processos de soldagem são ainda mais perigosas, por terem o potencial de causar danos de forma mais rápida.

O dano primário causado pela retinopatia solar ocorre na retina, responsável por formar as imagens que vemos. Essa condição pode resultar em pontos cegos e, em casos mais graves, levar à perda parcial ou total da visão.

COMO IDENTIFICAR?

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De acordo com o Instituto de Olhos da Amazônia, o diagnóstico da retinopatia solar em um paciente requer a realização de um exame oftalmológico chamado OCT (Tomografia de Coerência Óptica).

A função do OCT, similar a outros tipos de tomografia conhecidos, é fornecer uma visão detalhada da área sob exame.

Nesse contexto específico, o OCT é empregado para possibilitar a observação da retina, a região mais afetada pela retinopatia.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA: "Efeito das 48 horas": brasileiros relatam problemas de visão após eclipse solar raro

*Com informações do R7.

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