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Escola forma crianças e jovens capazes de cuidar de si, do outro e do mundo

Desenvolvimento de autonomia, protagonismo, competências e habilidades para os alunos serem o que quiserem é principal atributo do Colégio Americano

Ariani Caetano

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Com 116 anos de história, o Colégio Americano cumpre o desafio de manter a tradição sem ser tradicional em sua proposta pedagógica. O colégio, que em 2010 foi incorporado à Rede Doctum, é uma das grandes referências de ensino no Espírito Santo. 

São três unidades, na Serra, em Vila Velha e em Guarapari, que atendem da Educação Infantil ao Ensino Médio, utilizando uma perspectiva de ensino integral, que vai além da aquisição de conteúdos, mas objetiva a formação de um cidadão saudável, com projeto de vida e capaz de viver diante dos desafios do mundo.

Cada ciclo de ensino do Colégio Americano tem uma proposta pedagógica diferente, desenhada especificamente para os estudantes de determinada faixa etária. Todos eles, entretanto, promovem a missão da escola, que é formar crianças e jovens capazes de cuidar de si, do outro e do mundo.

Foto: Cloves Louzada
“Há um protagonismo dos estudantes na escola, e isso a gente busca trabalhar enquanto valor. Queremos formar pessoas curiosas, criativas e proativas, porque, independentemente do contexto em que estiverem, elas vão conseguir lidar com ele. Para nós, é importante que os estudantes saibam conviver e conversar. Para isso, temos, por exemplo, o projeto de saúde e bem estar ‘Cuidar de Si, do Outro e do Mundo’, que trabalha saúde mental e física”, ressalta a diretora-geral de Educação Básica do Colégio Americano, Monique Montenegro.
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Estimular os alunos a adquirir habilidades interpessoais e práticas, bem como desenvolver competências e hábitos para que os alunos tenham autonomia na aquisição do próprio conhecimento são alguns dos pilares do Colégio Americano.

Monique faz questão de mencionar que, na escola, o aluno não é só um número, mas o próprio protagonista de seu aprendizado e que, para que isso aconteça, constrói, junto com a instituição, projetos e iniciativas. 

É o caso, por exemplo, da rádio na unidade da Serra, montada e tocada diariamente pelos alunos; do grêmio estudantil de Vila Velha, e dos Debatedores de Guarapari, projeto pelo qual os estudantes levantam questões polêmicas e as discutem com muito embasamento.

Foto: Divulgação
“Em todas as nossas unidades, as famílias colocam o acolhimento como um de nossos principais valores. Em geral, o Americano é uma escola em que há uma relação de mais afeto com os alunos, e essa é uma característica importante que vem se mantendo na nossa trajetória.”

Mudar para inovar

Avaliar e reavaliar o percurso o tempo todo está no DNA do Colégio Americano. A escola foi a primeira a ter aulas conectadas na pandemia, por exemplo. 

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Por estar, enquanto rede, bem ambientada com a plataforma do Google e ter uma estrutura já preparada em todas as salas, em dois dias, a escola já iniciou suas aulas conectadas síncronas, ou seja, ao vivo, para alunos do Ensino Fundamental 2 e Médio. Os alunos passaram a ter acesso a material 100% digital e a contar com um Chrome Book para fazer as atividades.

Em 2023, entretanto, a escola fez o mesmo movimento que países europeus e reavaliou todo o material didático, chegando à conclusão de que era hora de voltar ao material físico, especialmente atendendo a necessidade das famílias e docentes.

Como retaguarda tecnológica, a escola adotou uma plataforma on-line, onde é possível acessar laboratórios e até fazer correção de redações no formato do Enem.

“Essa nova geração já é 100% digital e conectada, mas colocar o aluno para escrever trabalha áreas importantes do cérebro, então, não posso abdicar disso. Aproveitar o que o aluno gosta e usar isso para potencializar o aprendizado faz ele aprender mais fácil”, destaca Monique.

De acordo com a diretora, esse retorno ao material físico também leva em conta a necessidade de desenvolver a criatividade, que é um dos valores do Colégio Americano. “A criatividade é uma habilidade a ser desenvolvida e preservada na vida adulta. A gente precisa ter espaço para que essa criatividade permaneça.”

Foto: Divulgação

Projetos de vida

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Para o Colégio Americano, educação se faz a partir das relações humanas e, na escola, o foco sempre vai ser o projeto de vida do aluno, seja ele qual for.

“O aluno tem que ser capaz de ser o que ele quiser. Nossa inovação é ter esse olhar para o mundo na escola, desenvolvendo nos alunos a capacidade de estar na sociedade contemporânea. Os alunos e suas famílias têm seus projetos de vida. Tem aluno que quer empreender, por exemplo, e não necessariamente fazer um curso superior. A escola precisa desenvolver habilidades para que o aluno esteja preparado, seja qual for o caminho que ele vai escolher”, reflete Monique.

Ela ressalta ainda que, para isso acontecer, a escola não pode estar desligada do mundo.

“Valorizamos muito o fato de sermos uma escola de tradição, mas entendemos que transformação é fundamental, tanto para a escola existir quanto para possibilitar que os alunos se desenvolvam. Temos um olhar atento.”

Estrutura

As três unidades do Colégio Americano têm estruturas bastante similares e completas. Todas contam com quadras, espaços verdes, salas Maker e aulas de musicalização. 

Na Serra e em Guarapari, há ainda piscina, para aulas de natação. Em todas as unidades há projeto bilíngue em parceria com a MacMillan, que desenvolve materiais didáticos a partir da metodologia ativa de vivências, o que impacta muito na vida do estudante.

Foto: Cloves Louzada

Todas as três unidades do Colégio Americano atendem da Educação Infantil ao Ensino Médio. Em Guarapari, a partir dos dois anos, e nas outras unidades, a partir dos três. 

A unidade de Vila Velha conta com horário integral, e a da Serra vai inaugurar em 2024 uma série de atividades extracurriculares para 2024, como aulas de basquete, violão, jazz e reforço escolar. 

Divulgação/Cloves Louzada
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