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Era uma vez, um pé de livro: a história da árvore que dá livros em uma escola de Vitória

Esta é a história de um pé de árvore que dá livro. E, de tão frutífera que ela é, quanto mais livro se colhe, mais livro ela dá. Era uma vez, o Pé de Livro...

Redação Folha Vitória
audima
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As enormes mangueiras do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ocarlina Nunes de Andrade, em São Cristóvão, produzem muito mais do que mangas e sombra. Elas geram frutos do saber, colhidos, consumido e compartilhado pelos alunos, famílias e toda comunidade escolar. 

É que sob elas, é realizado o projeto Pé de Livro, uma iniciativa de promoção da leitura e conexão familiar que acontece desde 2015 e que tem reunido cada vez mais pessoas no pátio da escola, debaixo das árvores.

Foto: Marcos Salles

O intuito é transformar a escola num verdadeiro jardim de leitura, onde crianças, pais e cuidadores possam aproveitar, como quiserem e sem pressa, as centenas de livros que ficam em cestinhas penduradas nas árvores. Simples assim, sem técnica e sem mistério: é só “colher” o livro desejado e desfrutar, em família, das suas histórias.

“A gente quer mostrar para as famílias que o maior presente que elas podem deixar para seus filhos é o conhecimento, e a leitura é a ferramenta do saber. Nosso intuito é incentivar as famílias a perceberem isso. Com esse tipo de iniciativa, as crianças tomam mais gosto pela leitura e as famílias se aproximaram mais da escola”, conta a diretora do Cmei Ocarlina Nunes de Andrade, Maria da Penha Coelho dos Santos.

A escola atende 385 crianças, e na última edição do projeto Pé de Livro, no dia 10 de novembro, recebeu sob a sombra das mangueiras quase 100% das famílias, divididas entre os turnos matutino e vespertino.

Foto: Marcos Salles
“O pátio ficou lotado. Teve família de criança da jornada ampliada que participou nos dois turnos. Acredito que estamos plantando as sementinhas. As famílias veem a importância desse momento com os filhos e o prazer de estar com eles, mesmo que eles ainda não saibam ler.”
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Para receber as crianças e suas famílias, a escola prepara todo o pátio, com esteiras, tapetes e almofadas para que todos se acomodem confortavelmente para o momento de leitura.

Fernanda Santana, mãe de Mateus e tia do Pedro, acompanhou os pequenos durante o evento. Para ela, é fundamental participar do incentivo à leitura na vida das crianças:

“Em meio à correria da rotina, é incrível ter um momento como esse com eles, é uma interação muito satisfatória para todos nós”.

Luciana Borges, mãe de Miguel e Rafaela, conta que participar do Pé de Livro já é tradição na família.

“Este é o segundo ano que participamos, é muito gostosa essa interação entre os pais e as crianças, e muito importante incentivar a leitura!”.

A pedagoga do Cmei, Guida Mesquita, acredita que o projeto Pé de Livro é um mediador de leitura entre as crianças, fortalecendo os laços afetivos entre famílias e Cmei.

“O ambiente fica bem decorado, ornamentado, colorido para que as pessoas sintam-se felizes nesse espaço educativo.”

A secretária de Educação de Vitória, Juliana Rohsner, considera que inciativas como o projeto Pé de Livro ressaltam a importância da parceria da família e da escola.

“É um momento único de incentivo à leitura por meio da contação de história, um momento mágico de tempo de qualidade e construção de memória afetiva. Esse é um projeto que cultiva o amor pela educação, o prazer de aprender e as alegrias das infâncias.”

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, também aproveitou a manhã literária no Cmei.

“O futuro de nossa cidade é moldado nas salas de aula, nos momentos de leitura compartilhada, nas histórias que estão sendo escritas no Pé de Livro. São iniciativas como essa que fazem a diferença e tornam nossa cidade tão especial para todos.”
Foto: Marcos Salles

O Pé de Livro acontece periodicamente no Cmei Ocarlina Nunes de Andrade e faz parte do projeto institucional da escola. A inciativa se junta a outras, como apresentações de música, teatro e contação de histórias, no intuito de promover uma jornada de conhecimento que mescla afetos, ludicidade e conexões para todos os envolvidos.

Marcos Salles
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