Morre Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez, aos 53 anos
A informação foi confirmada pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista Lagoinha, na qual Guilherme era pastor há cinco anos
O ex-ator e assassino da atriz Daniella Perez, Guilherme de Pádua, morreu no início na noite de domingo (06), aos 53 anos, vítima de um infarto. A informação foi confirmada pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista Lagoinha, na qual Guilherme era pastor há cinco anos.
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Guilherme de Pádua nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, e mudou-se para o Rio de Janeiro no final dos anos 1980, com o objetivo de tentar uma carreira no meio artístico. Há cinco anos, o ex-ator se tornou pastor da Igreja Batista da Lagoinha.
"Com imenso pesar, a Igreja Batista da Lagoinha informa a morte do pastor Guilherme de Pádua, que nos deixou na noite deste domingo (6), após sofrer um infarto na residência em que morava, em Belo Horizonte", diz a nota.
Assassinato de Daniella Perez
O crime que chocou o Brasil aconteceu em 28 de dezembro em 1992, quando Daniella Perez, filha da autora Glória Perez, alcançava o sucesso com a novela De Corpo e Alma. Ela foi assassinada pelo colega de trama, Guilherme de Pádua, e Paula Thomaz, mulher do ator.
Segundo testemunhas, o ex-ator a matou por achar que seu personagem estava perdendo destaque na novela.
Após o crime, o corpo de Daniella foi encontrado em um matagal na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A atriz foi golpeada por 18 facadas de punhal, de acordo com os legistas.
Cinco anos depois, em 25 de janeiro de 1997, Guilherme de Pádua foi condenado a cumprir 19 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez. Ele deixou a prisão em 1999, após cumprir seis anos, nove meses e vinte dias da pena em regime fechado.
"A conduta do réu exteriorizou uma personalidade violenta, perversa e covarde, quando destruiu a vida de uma pessoa indefesa, sem nenhuma chance de escapar ao ataque do seu algoz, pois, além da desvantagem na força física, o fato se desenrolou em local onde jamais se ouviria o grito desesperador e agonizante da vítima", constou na sentença lida pelo juiz José Geraldo Antônio.
Paula Thomaz foi condenada a 18 anos de prisão, e também acabou sendo liberada no fim de 1999.
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