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"Falava 'eu te amo' o tempo todo", diz avó da estudante morta em ataque a escolas

Leuderico Zuccolotto e Anacélia deram uma entrevista emocionante após a morte da pequena Selena, de apenas 12 anos; a menina foi alvo do atirador

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução TV Vitória
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Os avós paternos da menina Selena Sagrillo, de apenas 12 anos, que morreu no ataque a escolas em Aracruz na última sexta-feira (25), desabafaram em entrevista sobre o sofrimento pela perda da neta e clamam por justiça. 

A entrevista foi concedida para a repórter Alessandra Ximenes, do ES no Ar, da TV Vitória/Record TV. Durante a fala, os idosos Leuderico Zuccolotto e Anacélia, afirmam que estão tentando ser forte diante do ocorrido. 

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"Ela era uma criança de 12 anos, tinha a vida inteira pela frente. A Selena era uma menina muito amorosa, o tempo todo ela falava 'eu te amo'. Às vezes, do nada, falava que queria ficar perto da gente. Era muito ativa, alegre, andava o bairro inteiro de bicicleta, porque aqui é muito seguro", destacou a avó. 

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Segundo Anacélia, a menina, que morava com os avós por conta do trabalho da mãe, era inteligente, dedicada aos estudos. "Na semana do acontecimento ela ganhou um  certificado diante das notas da escola. Ela era muito dedicada, tinha um futuro brilhante pela frente", explicou. 

O avô, Lauderico, finalizou a entrevista clamando pela mudança nas leis. "Eu peço encarecidamente às pessoas que fazem `às leis mais justiça, que haja mais rigor, ele estava consciente do que estava fazendo, só quero isso, justiça", finaliza.

Relembre o caso 

A aluna Selena Sagrillo Zucoloto, de 12 anos, foi uma das quatro vítimas mortas pelo atirador que invadiu duas escolas no bairro Coqueiral de Aracruz, em Aracruz, no litoral norte do Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (25). As outras  foram identificadas como as professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, de 45 anos; Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, de 48 anos.

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Na tarde de sábado (26) foi confirmada a morte de uma quarta vítima, a professora de sociologia Flávia Amboss Merçon Leonardo, de 36 anos, que também lecionava na escola estadual. 

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