/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Deputados americanos querem votar impeachment de Trump até o Natal

Estadão Conteudo

audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Os deputados democratas encerram esta semana a primeira fase do inquérito de impeachment do presidente Donald Trump, com sabatinas a portas fechadas e divulgação de transcrições de depoimentos. Nesta sexta-feira, 8, fontes ligadas à liderança do partido disseram que o objetivo é concluir e votar o processo até o Natal.

Os democratas acreditam já ter votos suficientes na Câmara para aprovar o impeachment e enviar o caso ao Senado, que decidirá sobre a destituição de Trump. Para condená-lo, no entanto, seriam necessários dois terços dos 100 senadores. Como os partidários do presidente têm maioria (53 a 47), a oposição precisaria do voto de 20 senadores republicanos - o que hoje é considerado improvável.

A votação no plenário, na véspera das festas de fim de ano, portanto, deve transformar Trump no terceiro presidente americano a sofrer um impeachment na Câmara. Os outros dois foram Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998 - ambos absolvidos no Senado. Já Richard Nixon, em 1974, renunciou antes de o caso ser votado em plenário.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Um reflexo da pressa dos deputados democratas poderá ser visto na semana que vem, quando começam as audiências públicas, com depoimentos transmitidos pela TV de testemunhas-chave do inquérito - especialmente diplomatas, funcionários do governo e ex-aliados de Trump - como o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton.

Nesta sexta-feira, 8, o advogado de Bolton, Charles Cooper, enviou uma carta aos deputados afirmando que seu cliente tem conhecimento de "encontros relevantes" e "conversas" que ainda não foram mencionadas nos depoimentos do inquérito de impeachment.

O ex-conselheiro de Trump, no entanto, só vai prestar depoimento quando a Justiça federal decidir se ele está ou não autorizado a depor - a Casa Branca trava uma batalha legal para impedir que funcionários e ex-funcionários sejam testemunhas.

Bolton é uma peça-chave do inquérito. Segundo informações de vários funcionários do governo, ele alertou sobre os esforços de Trump e de seus aliados para pressionar a Ucrânia em busca de ajuda política.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Em depoimento, a ex-analista do Conselho de Segurança Nacional Fiona Hill afirmou que Bolton considerava o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, uma força por trás de um acordo com a Ucrânia. Ele o teria comparado com "uma granada de mão pronta para explodir".

Segundo ela, Bolton fazia questão de dizer que não estava envolvido e se opunha ao que ele descrevia como um "tráfico de drogas" entre o chefe de gabinete, Mick Mulvaney, e o embaixador americano na União Europeia, Gordon Sondland, envolvidos na trama de Giuliani. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.