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Familiares e amigos de estudante raptada em Viana fazem protesto na BR 262

Os moradores do bairro Universal, em Viana, se uniram para manifestar. Eles afirmam que essa não é a primeira vez que alguém desaparece no bairro

Redação Folha Vitória
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Familiares e amigos da menina Thayná Santos, de 12 anos, que desapareceu após entrar no carro de um homem fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira (2), na BR-262, no município de Viana. Eles querem respostas sobre o sumiço da garota.

Thayná saiu de casa a pedido da mãe para ir até um supermercado do bairro Universal, onde mora. Desde então, a menina não voltou. Já são 16 dias de angústia para Clemilda.

"Eu não aguento mais entrar na minha casa e não ver a minha filha. Não aguento mais, nem mais um dia! Eu não estou suportando mais e não estou tendo forças mais. Já não sei mais o que fazer", fala Clemilda.

Os moradores do bairro Universal se uniram para a manifestação. Eles afirmam que essa não é a primeira vez que alguém desaparece no bairro. A moradora Maria Nilda fez questão de sair em protesto para pedir justiça nesta quinta-feira. Ela sabe bem o que passa a mãe de Thayná, porque há 18 anos a filha dela desapareceu e até hoje não se tem notícias.

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Imagens de videmonitoramento mostram a jovem entrando em um carro prata. Primeiro o motorista se aproxima da criança e os dois conversam por cerca de um minuto. Em seguida, a menina entra no veículo.

O condutor do carro, de acordo com a polícia, é Ademir Lucio Ferreira Araújo. Ele tem passagem pela Justiça por homicídio, roubo e estelionato. Ele estava preso e saiu em liberdade em dezembro do ano passado.

Ademir é considerado pela polícia um homem perigoso, é investigado por vários crimes, incluindo a suspeita de ter cometido um estupro dias antes do desaparecimento de Thayná. Contra ele, existe um mandado de prisão temporária em aberto que foi expedido na última sexta-feira (27).

Desesperada, a mãe de Thayná descreve a filha como uma menina tranquila e que nunca se envolveu em confusão. Ela é dedicada e boa aluna na escola. A agonia não a abandona nem por um segundo. Por causa da ausência, até o emprego Clemilda perdeu. Mas, para ela, isso não importa. Ela só quer respostas.

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A Polícia Civil pede ajuda à população. Qualquer informação sobre o suspeito é só ligar para o 181. De acordo com a PC, 487 pessoas desapareceram no Espírito Santo de janeiro a setembro deste ano. 411 pessoas foram encontradas.

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