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EUA buscam fortalecer defesas sauditas contra armamentos iranianos

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Washington - O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, está buscando formas de rapidamente fortalecer as defesas antimísseis da Arábia Saudita e interromper o fluxo de armamentos feitos no Irã pelo Oriente Médio. Preocupações têm crescido a respeito de uma nova crise de desestabilização na região.

Autoridades norte-americanas disseram que se apressaram para aliviar tensões regionais depois da erupção de fatos inesperados, incluindo a agitação política interna na Arábia Saudita, a renúncia do primeiro ministro do Líbano e o lançamento de um míssil por parte de rebeldes apoiados por Teerã no Iêmen.

O governo Trump está pressionando por uma rápida resolução do impasse político no Líbano, para que os Estados Unidos e a Arábia Saudita possam se concentrar naquilo que Washington vê como a mais significativa ameaça regional: o fornecimento de armas sofisticadas pelo Irã para aliados do Oriente Médio, incluindo o Hezbollah.

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Para endereçar aquilo que considera ser o maior perigo, o governo Trump está explorando novos planos para ajudar a deter as ameaças iranianas. Entre as prioridades na agenda estão garantir que a Arábia Saudita tenha a habilidade de se defender de novos ataques de míssil.

No mês passado, o governo Trump abriu caminho para que a Arábia Saudita compre um sistema de defesa multibilionário. As aprovações devem permitir que a Arábia Saudita compre até US$ 15 bilhões em lançadores, mísseis, radares e tecnologia para ajudar a combater a ameaça. Autoridades norte-americanas afirmam que o acordo pode ser acelerado após o lançamento feito contra Riade no início desse mês, a respeito do qual os sauditas responsabilizaram o Irã.

Os EUA estão ainda considerando novas formas de romper o fluxo de mísseis iranianos que sobrevoem o Oriente Médio. A Marinha norte-americana já previamente interrompeu aquilo que considerou ser armamentos iranianos direcionados para aliados no Iêmen.

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Os militares dos Estados Unidos ainda podem aumentar seus esforços para interromper os envios de armas para o Golfo Pérsico e através da região, segundo afirmaram autoridades. Adicionalmente, isso pode se somar a uma campanha pública para expor as transferências de armas e argumentar que o Irã tem acelerado esforços para levar armamentos mais sofisticados a seus aliados.

As autoridades norte-americanas, no entanto, estão preocupadas com a surpresa da renúncia do primeiro ministro libanês, Saad Hariri, um aliado saudita que criticou o Irã e o Hezbollah por alimentar tensões regionais.

O destino de Hariri criou uma frustrante complicação para a administração Trump, a qual quer esclarecer o tema para reunir mais apoio em torno de uma nova ação contra o Irã.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos estão trabalhando para coordenar movimentos com Israel na esperança de evitar um confronto imediato com o Hezbollah. Membros do Conselho Nacional de Segurança recentemente voaram para Israel para conversas, afirmam autoridades. Fonte: Dow Jones Newswires.

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