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Idosa morta durante tiroteio é enterrada em Vila Velha

O cortejo chegou ao cemitério de Santa Inês por volta das 11h30. Abalados familiares não permitiram a permanência da imprensa durante o último adeus a vítima

Redação Folha Vitória
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Zenilda foi morta no último sábado (31) Foto: TV Vitória
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Foi enterrado nesta segunda-feira (02), o corpo da idosa Zenilda Andrade, 73 anos, morta durante um tiroteio, na noite do último sábado (31), em Cristovão Colombo, Vila Velha.

O cortejo chegou ao cemitério de Santa Inês por volta das 11h30. Abalados familiares não permitiram a permanência da imprensa durante o último adeus a vítima.

Suspeito é preso três horas após crime

Um dos suspeitos pela morte de Zenilda foi preso três horas após o crime. Ele estava dormindo na casa da namorada, no bairro Soteco, também em Vila Velha. Na delegacia, o acusado Lucas Rosa Martins, de 18 anos, confessou ter participado do tiroteio.

“Nós passamos lá, e eles começaram a disparar para o nosso lado. Rolou uma troca e acertou a mulher, sem querer”, afirma Lucas.

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De acordo com o delegado Rodrigo Sandi Mori, Lucas já teria participado de outros tiroteios no bairro. “Ele fala que tinha um alvo, um rapaz com o apelido de ‘gordinho’, que estaria em um beco na rua onde ocorreu o crime. Ele diz que desceu e foi recebido a tiros e, por isso, revidou. Mas as testemunhas e moradores afirmam que eles atiraram, e que eles já estavam fazendo essas coisas constantemente: descendo lá no bairro, atirando e acertando pessoas inocentes”, explica.

O que mais surpreendeu a polícia, é que vítima teria acolhido o suspeito em sua própria casa e ajudado a educá-lo. “Fiquei triste, é alguém quase da família para mim. Fui criado por ela algum tempo, já morei um tempo lá. Já me arrependi, já falei com o delegado”, disse Lucas.

Segundo o delegado, Lucas teria participado da ação com um comparsa. “A arma que ele usou, segundo ele, estaria com um comparsa que teria dado fuga pra ele. No momento dos fatos, ele afirma que somente ele atirou, e teria deixado a arma com o comparsa. Nós efetuamos diligências e conseguimos identificá-lo. Ainda não logramos êxito em prendê-lo, mas ele pode ser detido a qualquer momento”, explica Sandi Mori.

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