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Boletim aponta que "onda de lama" deve chegar a Colatina e Linhares na terça-feira

Segundo a CPRM, pico da onda de cheia ao longo do Rio Doce chegará a Baixo Guandu nesta segunda. Antes de chegar ao Espírito Santo, lama deve passar por cinco cidades mineiras

Redação Folha Vitória
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Onda de lama provocada pelo rompimento das barragens em Mariana deve chegar ao Espírito Santo nesta segunda Foto: Agência Brasil

A "onda de lama" provocada pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco, ocorrido na última quinta-feira (05), em Minas Gerais, deve chegar um pouco mais tarde ao Espírito Santo do que a previsão inicial. De acordo com o boletim mais recente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Serviço Geológico do Brasil, divulgado na tarde deste domingo (08), o pico da onda de cheia ao longo do Rio Doce chegará a Baixo Guandu nesta segunda-feira (09) e a Colatina e Linhares na terça-feira (10).

A companhia chegou a divulgar um boletim, durante a manhã deste domingo, informando que a onda chegaria em Baixo Guandu, Colatina e Linhares na terça, quarta e quinta-feira, respectivamente. No entanto, as previsões foram revistas e um novo boletim foi divulgado.

Confira o documento na íntegra!

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De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, antes de chegar aos três municípios capixabas, que devem interromper o abastecimento de água, a onda de lama deve ainda passar por Tumiritinga, Galiléia, Conselheiro Pena, Resplendor e Aimorés, em Minas Gerais, entre este domingo e segunda-feira. A onda de cheia já passou pelo Rio Gualaxo do Norte, Rio do Carmo e agora está se deslocando ao longo da calha do Rio Doce. 

Dados divulgados pelo Serviço Geológico do Brasil na tarde deste domingo

Segundo a CPRM, o pico de vazão já foi registrado na estação de Cachoeira dos Óculos, na manhã de sábado (07), e foi de 810 metros cúbicos por segundo. Também houve pico de vazão na estação de Belo Oriente, na madrugada deste domingo, com o mesmo volume registrado na anterior.

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Ainda segundo o boletim, o primeiro indício da mudança do nível do Rio Doce na estação de monitoramento de Governador Valadares, em Minas Gerais, foi verificado às 11h30 deste domingo. A próxima estação de monitoramento a ser atingida pela onda de cheia é Tumiritinga, que fica a 400 km do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, onde ocorreu o rompimento das barragens.

A CPRM ressaltou ainda que a onda de cheia não irá causar enchentes nos municípios que estão localizados na margem do Rio Doce. A companhia informou também que a previsão será atualizada, com o monitoramento da translação da onda de cheia ao longo do rio. 

O monitoramento está sendo realizado em tempo real por meio de estações de monitoramento automáticas instaladas na calha do Rio Doce. Segundo o Serviço Geológico do Brasil, equipes de campo estão no local e o escritório da CPRM em Belo Horizonte está funcionando 24 horas por dia, com uma equipe de plantão.

O caso

Rompimentos das barragens provocou destruição no município mineiro de Mariana Foto: Agência Brasil
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Uma barragem de rejeito da empresa de mineração Samarco se rompeu na tarde desta quinta-feira (05), entre os municípios de Mariana e Ouro Preto, a cerca de 110 quilômetros de Belo Horizonte. A barragem de rejeito é uma estrutura para armazenar resíduos da mineração.

Pelo menos 128 residências foram atingidas pela onda de lama e dejetos na cidade.

Na manhã da última sexta-feira (06), moradores da cidade de Rio Doce, na Zona da Mata, foram surpreendidos pelo avanço dos rejeitos de minério de ferro no leito do rio.

Ainda na sexta-feira, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou alerta para os municípios de Colatina, Linhares e Baixo Guandu, localizados às margens do Rio Doce no Espírito Santo.

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