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Afinal, o que o governo mudou e quais são as bets ilegais no Brasil?

Ministro Fernando Haddad orienta apostadores a retirarem seus fundos das plataformas antes de bloqueio pela Anatel, previsto para 11 de outubro

Redação Folha Vitória

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Foto: IOLANDA PAZ/DW

O governo federal está se preparando para bloquear centenas de sites de apostas online considerados ilegais no Brasil. 

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Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a medida tem como objetivo regulamentar o setor e proteger os consumidores. 

Em entrevista à rádio CBN, Haddad alertou que cerca de 500 a 600 sites de apostas, conhecidos como "bets", serão retirados do ar pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a partir do dia 11 de outubro.

A iniciativa faz parte de um esforço do governo para garantir maior controle sobre o setor de apostas online, que tem crescido sem regulamentação adequada no país. O ministro orientou os apostadores a resgatarem seus fundos antes que os sites sejam bloqueados. "Estamos avisando para que os jogadores retirem seu dinheiro enquanto podem", afirmou Haddad.

Foto: Reprodução

NOVAS REGRAS

Além de bloquear os sites ilegais, o governo está implementando outras medidas para fiscalizar as apostas online, incluindo a obrigatoriedade de monitoramento das apostas por meio de CPF e a limitação de métodos de pagamento, como o uso de cartões de crédito e o cartão do Bolsa Família. Essas ações visam coibir tanto a dependência psicológica de jogos de azar quanto atividades criminosas, como a lavagem de dinheiro.

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Haddad destacou a preocupação com o impacto das apostas online em populações vulneráveis. Um procedimento foi instaurado pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão para avaliar os efeitos sociais e econômicos dessas plataformas. 

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Há uma pressão crescente para que a publicidade de apostas siga regras semelhantes às aplicadas à propaganda de fumo e bebidas alcoólicas, visando proteger grupos mais suscetíveis.

A FEBRE DAS APOSTAS

O ministro também mencionou que pretende se reunir com representantes do setor de publicidade para discutir a regulamentação dos anúncios de apostas online. Ele defende que sejam adotadas medidas rigorosas, de modo a garantir que a publicidade não promova de forma descontrolada uma atividade que pode prejudicar os mais vulneráveis.

Foto: Reprodução/Free Pik

REGULARIZAÇÃO DO MERCADO DE APOSTAS

O governo brasileiro tem até o final de 2024 para que as empresas de apostas se adequem às novas regras. 

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O secretário de Prêmios e Apostas, Régis Dudena, explicou que a intenção é distinguir as empresas sérias, que buscam operar dentro da legalidade, dos oportunistas que exploram os apostadores de forma fraudulenta, muitas vezes envolvendo organizações criminosas.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

ANVISA PROÍBE VENDA DE CARNE VEMELHA E FRANGO POR SUSPEITA DE SALMONELLA; VEJA RISCOS

A Anvisa teve que intervir contra duas marcas de carne e uma de frango devido à presença de substâncias perigosas que colocavam em risco a saúde dos consumidores.

Ao longo de 2024, o órgão proibiu a comercialização de um produto de frango e dois produtos bovinos populares nos supermercados, pois continham bactérias potencialmente letais.

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No dia 7 de junho de 2024, a Anvisa anunciou a proibição da venda dos produtos Rins Miúdos Congelados de Bovino e Rins Miúdos Resfriados de Bovino, ambos da marca Best Beef, após detectar a presença de Salmonella. Essa bactéria pode causar sintomas graves como diarreia, vômitos e, em casos mais sérios, levar à morte. A empresa responsável, Frigorífico Silva Indústria e Comércio Ltda., foi intimada a realizar o recolhimento voluntário dos lotes com validade até 14 de maio de 2026.

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Em outro caso, no dia 15 de fevereiro de 2024, a Anvisa suspendeu a comercialização de um lote de fígado de frango congelado da marca Ave Nova, produzido pela Granja Brasília Agroindustrial Avícola Ltda., devido à presença de Escherichia coli acima dos limites permitidos. Essa bactéria pode causar infecções graves, incluindo infecções urinárias e diarreias com risco de sangramento interno.

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Ambas as empresas não se manifestaram oficialmente sobre os casos, mas os produtos contaminados já foram retirados de circulação. Outros itens das marcas continuam disponíveis nos supermercados com a garantia de segurança da Anvisa.

*Com informações da TV Foco

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