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Programas incentivam brasileiros a empreender no exterior

Além de iniciativas apresentadas pelo governo brasileiro, especialista afirma que empreendedores podem buscar programas de incentivo nos próprios países em que desejam criar negócios

Dino - Divulgador de Noticias
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Foto: Divulgação/DINO
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No mês de setembro, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) apresentou convênios de R$ 537 milhões para estimular empreendedores do país a exportar. A informação foi noticiada pela Agência Brasil.

Além disso, no começo do ano, o Ministério das Relações Exteriores tornou pública a intenção de desenvolver um plano que capacite empreendedores brasileiros para empreender fora do país, conforme repercutido pelo site Poder 360.

Dryelle Santana, advogada atuante na Inglaterra e CEO da empresa Conexão Global de Empresários, vê com bons olhos iniciativas governamentais que incentivem brasileiros a empreenderem no exterior. Ela ressalta que existe uma grande quantidade de pessoas que desejam não apenas exportar seus produtos, mas viver em outros países e criar negócios nesses mercados.

Santana explica que, além de programas do governo brasileiro, os empreendedores também podem buscar apoio em iniciativas desenvolvidas por nações que querem atrair novas empresas. “O que muitos talvez não saibam é que diversos países europeus têm criado rotas legais de imigração específicas para empreendedores e profissionais qualificados. Essas nações buscam ativamente pessoas com habilidades que possam ajudar a impulsionar suas economias, criando novas empresas, gerando empregos e inovando em diferentes setores”, afirma.

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Ela cita Reino Unido, Portugal, França e Irlanda como exemplos de países que criaram mecanismos legais para atrair empresários. No caso britânico, Santana destaca o Innovator Founder Visa, voltado para empreendedores com ideias de negócios inovadoras. 

Segundo ela, trata-se de um visto que permite não só a criação de startups, mas também o acesso a um ecossistema robusto de inovação e tecnologia, com a possibilidade de parcerias e crescimento rápido no mercado do Reino Unido. Em Portugal, ela menciona os vistos D7 e D2, sendo o segundo mais direcionado àqueles que desejam de fato empreender, permitindo a criação e gestão de um negócio no país.

“Na França, há também uma rota de imigração bastante interessante para empreendedores por meio do visto de Self-employed person ou liberal activity. Esse tipo de visto permite que profissionais autônomos ou empresários desenvolvam suas atividades no país, contribuindo para a economia local ao mesmo tempo que se beneficiam de um ambiente empresarial diverso e dinâmico”, acrescenta.

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Por fim, Santana diz que a Irlanda conta com o programa Enterprise Ireland, que oferece suporte a empresas inovadoras para se estabelecerem e crescerem no país. Nesse caso, há um diferencial para o setor da tecnologia: o imposto corporativo cobrado de empreendimentos desse segmento é “notoriamente baixo”, o que serve como um importante incentivo, explica.

Vantagens de empreender no exterior

“Empreender no exterior pode ser uma excelente estratégia para quem deseja expandir os horizontes e aproveitar novas oportunidades. Entre os principais fatores positivos, podem ser destacados: acesso a novos mercados, diversificação de riscos, inovação e ganhos em moedas mais fortes”, analisa Santana.

Por outro lado, a CEO da Conexão Global de Empresários avalia que há fatores que devem ser considerados no momento da decisão de entrar em um novo mercado. Um deles é a falta de conhecimento e de preparo na hora da internacionalização. “Muitos brasileiros iniciam a jornada internacional com vistos inadequados, como o de estudante ou turista, e acabam se colocando em situação irregular. Isso acontece pela falta de informação sobre como internacionalizar o negócio de forma estruturada”, alerta.

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Esse tipo de situação motivou Santana a desenvolver um método na Conexão Global de Empresários para ajudar empreendedores a expandirem seus negócios ao exterior de maneira estruturada e segura, dentro da legislação.

O método é dividido em três pilares: preparação estratégica (análise aprofundada do mercado-alvo e construção de planos de negócios), conformidade legal e estruturação jurídica (adequação a regras tributárias e regulatórias) e rede de apoio/integração local (construção de relacionamentos estratégicos com fornecedores, parceiros e clientes).

“Com muito planejamento e informações corretas, acredito que qualquer empresa pode não apenas sobreviver, mas prosperar no mercado internacional”, finaliza Santana. 

Para saber mais, basta acessar: https://www.instagram.com/conexaoglobaldeempresarios/

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