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Impacto da agenda ESG vai além da imagem da empresa

Os ODS compõem uma iniciativa mundial para a construção de políticas públicas que possam guiar a humanidade até 2030.

Dino - Divulgador de Noticias
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Foto: Divulgação/DINO
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O termo ESG e a exigência de incorporação de critérios ESG na análise de ativos só apareceram pela primeira vez em 2006 no Principles for Responsible Investment (PRI) da United Nations. Ao implementar a agenda ESG na estrutura e operação de uma empresa, é preciso identificar melhorias nos três aspectos da sigla: ambiental, social e de governança.

Atualmente, a agenda ESG tem feito parte das estratégias corporativas de muitas empresas ao redor do mundo e sido debatida por investidores, governo e demais setores da sociedade. 

No aspecto ambiental, a empresa visa reduzir os impactos ao meio ambiente, evitando o desperdício e o esgotamento de recursos naturais, identificando o seu desempenho atual e implementando medidas para minimizar os riscos de cada atividade. 

A adoção de boas práticas de governança é papel de todas as organizações, sejam elas pequenas, médias ou grandes. À medida que os negócios e entidades crescem, as relações se tornam mais complexas, seja em número de clientes, empregados, parceiros ou faturamento.

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“A implantação das melhores práticas de governança, desta forma, não apenas se tornam um diferencial como trazem segurança para o desenvolvimento, ajudam fidelizar clientes, dão segurança aos fornecedores, fidelizam associados, melhoram a reputação, os processos internos e tornam a organização mais atraente para investidores e financiadores”, salienta Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.

Segundo dados da Global Sustainable Investment Alliance, as práticas ESG não servem apenas para ajudar o planeta, mas também para tornar a empresa mais eficiente e aumentar a resiliência durante crises. Os chamados investimentos responsáveis já representam mais de 31 trilhões de dólares e 36% dos ativos totais.

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Uma recente pesquisa publicada pelo Journal of Business and Management, da National Chung Cheng University, de Taiwan, demonstrou que a Governança Social é o fator mais importante para os funcionários se manterem na empresa quando o assunto é ESG. 

“À medida que nos aproximamos de 2030, ano estipulado pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) para reverter a crise climática e abraçar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), torna-se imperativo que as empresas adotem práticas ESG”, conclui Vininha F. Carvalho.


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