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PROJETO SOCIAL

Igreja cria moeda e mercado solidário para famílias carentes na Serra

Mensalmente, cada família recebe a moeda social chamada "semente". A moeda varia entre 150 a 200 sementes

Carlos Raul Rodrigues Santos *Estagiário

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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Uma pastora da Serra teve a ideia de criar um mercado solidário, um espaço onde as famílias podem escolher com dignidade os itens que desejam levar das doações, como se estivessem fazendo compras em um mercado. 

De alimentos a roupas e itens de higiene básica, o projeto já trouxe alívio e esperança para cerca de 19 famílias, e a cada nova edição, a expectativa de alcançar ainda mais pessoas aquece os corações de todos os envolvidos.

O projeto foi criado há três meses por Vânia Cristina, do Ministério Plenitude, no bairro das Laranjeiras. O objetivo principal do mercado solidário é que pessoas com vulnerabilidade social possam fazer compras. 

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Atualmente, a iniciativa atende cerca de 19 famílias, e é coordenado por mais 10 mulheres, onde elas fazem a triagem das famílias e acompanham mês a mês.

Segundo Vânia, a expectativa é atender mais de 20 famílias. A próxima edição do projeto deve acontecer no próximo sábado, 12 de outubro.

"Há três meses surgiu essa ideia no nosso coração de, não apenas entregar cesta básica, mas abençoar com o mercado solidário, onde pessoas com vulnerabilidade social poderem fazer suas compras. No primeiro mês, atendemos 13 famílias e entregamos 1 cesta básica. No segundo atendemos 16 famílias. E no terceiro atendemos 19 famílias. Nesse mês estamos com a meta de 20 famílias", disse.
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Pastora Vânia Cristina, fundadora do projeto "Mercado Solidário"
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Segundo a pastora, o mercado solidário funciona da seguinte forma: mensalmente cada família recebe a moeda social chamada semente. Essa moeda varia entre 150 a 200 sementes, dependendo de quantas pessoas e crianças tem nessa família.

Além de alimentos, as famílias podem comprar no mercado solidário diversos outros produtos, como de higiene pessoal, produtos de limpeza, roupas a até ganham brindes quando finalizam as compras. 

"É muito emocionante! A gente vê no rosto das pessoas, principalmente das crianças, a questão da dignidade de poder pegar o item e escolher. Coisas básicas como um biscoito, um miojo, um absorvente, um shampoo. Então, para a gente, tem sido muito gratificante. Na primeira edição a gente recebeu doações de pão caseiro, iogurte e caixa de bombom. Quando essas pessoas passavam no caixa, elas ganhavam esses itens além da compra que fizeram no mês. Então, é olhar no olho de cada criança e ver como essas coisas simples fazem a diferença", descreveu a pastora.
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A pastora também relatou que o projeto sobrevive de doações de qualquer pessoa ou empresa que queira contribuir, ou até mesmo se colocar como patrizadores. 

Quem quiser ser beneficiado pelo projeto ou apadrinhar famílias pode realizar um cadastro por meio do preenchimento de um formulário

"Nossos principais desafios são manter mês a mês os nossos patrocinadores, mas a cada mês o Senhor tem nos surpreendido e temos conseguido atender essas famílias", concluiu a pastora. 

*Texto sob supervisão da editora Erika Santos.

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