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5 desafios mais comuns para lideranças femininas (e como superá-los)

Desafios como estereótipos, dupla jornada e desigualdade salarial ainda são comuns para mulheres em cargos de liderança, mas com dedicação e estratégias eficazes, é possível superá-los

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução | Governo ES

No cenário corporativo global, as mulheres estão assumindo papéis de liderança com cada vez mais frequência. 

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No Brasil, esse movimento tem mostrado sinais positivos, como apontado pela pesquisa Panorama Mulheres 2023, realizada pelo Talenses Group em parceria com o Insper. 

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O estudo revela que a participação feminina em cargos de liderança cresceu de 13% para 17%, com projeções indicando que 20% dos CEOs no país poderão ser mulheres em um futuro próximo.

Esse progresso reflete o avanço das mulheres no mercado de trabalho, mas essa jornada não é isenta de obstáculos. A ascensão feminina ao topo hierárquico das empresas exige determinação, resiliência e, muitas vezes, uma postura diferenciada para lidar com os desafios que surgem ao longo do caminho. 

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A empresária brasileira de sucesso nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan, reforça esse ponto:

“Mulheres que querem cargos de liderança enfrentam muitos desafios, mas apesar das dificuldades, com dedicação e comprometimento, é possível superá-los. Desistir não deve ser uma opção para quem quer se destacar e alcançar seus objetivos.”
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Neste artigo, destacamos os cinco desafios mais comuns enfrentados por mulheres em cargos de liderança e como é possível superá-los, de acordo com as lições e a experiência de Sophia Utnick-Brennan.

Foto: Divulgação

OS DESAFIOS MAIS COMUNS 

1. Estereótipos

Apesar dos avanços, muitos estereótipos de gênero persistem no ambiente de trabalho, gerando dúvidas sobre a capacidade das mulheres em assumir cargos de liderança. Há quem ainda acredite, erroneamente, que as mulheres são menos aptas para tomar decisões firmes ou liderar equipes de forma eficaz.

Como superar: A chave para romper esses estereótipos, segundo Sophia, está na autoconfiança e na demonstração de resultados consistentes. 

“Contra números, não há argumentos”, ela afirma. 

Ao mostrar competência e excelência na execução de suas funções, as líderes femininas desconstroem esses preconceitos com fatos e desempenho. O reconhecimento, muitas vezes, virá como consequência do trabalho bem-feito, e isso ajuda a quebrar barreiras culturais enraizadas.

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Além disso, investir em desenvolvimento pessoal e profissional, como buscar capacitação constante e aprendizado contínuo, também ajuda a fortalecer a confiança e a lidar com situações onde os estereótipos podem ser um obstáculo.

Foto: Reprodução/Freepik @teksomolika

2. Dupla Jornada

Um dos desafios mais desgastantes enfrentados pelas mulheres em cargos de liderança é o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Muitas vezes, elas enfrentam a chamada "dupla jornada", onde além de suas responsabilidades no trabalho, também assumem grande parte das tarefas domésticas e familiares. Isso pode gerar um desgaste físico e emocional significativo, prejudicando a produtividade e o bem-estar.

Como superar: Sophia Utnick-Brennan enfatiza a importância da organização e da delegação de tarefas. 

“É preciso ter um ótimo controle de horários, organização e priorização”, explica.

 Fazer uso de ferramentas de gestão de tempo, como agendas e listas de prioridades, pode ser um caminho eficiente para equilibrar as demandas do dia a dia.

Ela também sugere que as mulheres não tenham medo de pedir ajuda, seja de familiares, colegas de trabalho ou até profissionais externos, como babás ou cuidadores. O apoio é fundamental para garantir que tanto o trabalho quanto a vida pessoal sejam atendidos com qualidade, sem que um interfira negativamente no outro.

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3. Falta de Networking

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O networking é uma ferramenta poderosa no ambiente corporativo. No entanto, muitas mulheres acabam negligenciando essa parte crucial da carreira, seja por falta de tempo ou por não estarem inseridas em ambientes comumente dominados por homens. Isso pode dificultar o acesso a novas oportunidades e mentorias, além de reduzir as chances de recomendações para cargos importantes.

Como superar: Construir e nutrir uma rede de contatos é essencial para líderes femininas, segundo Sophia. 

“Ter uma boa rede de contatos é muito importante para encontrar novas oportunidades, ter feedbacks e boas recomendações”, diz. 

Participar de eventos corporativos, conferências e fóruns de discussão são maneiras práticas de expandir o networking.

Além disso, plataformas online como o LinkedIn podem ser grandes aliadas nesse processo. Estar ativa nas redes sociais profissionais, interagindo com outros líderes e compartilhando experiências e conquistas, pode abrir portas para novas oportunidades de carreira.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

4. Desigualdade Salarial

A disparidade salarial entre homens e mulheres em posições equivalentes ainda é uma realidade em muitas empresas ao redor do mundo, incluindo o Brasil. As mulheres ganham, em média, menos do que os homens, mesmo quando desempenham as mesmas funções e possuem qualificações semelhantes. Esse é um desafio estrutural que precisa ser combatido de forma ativa.

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Como superar: Embora a luta contra a desigualdade salarial deva ser conduzida em várias frentes, inclusive com a implementação de políticas públicas e empresariais, Sophia Utnick-Brennan aconselha as líderes femininas a não aceitarem menos do que merecem. 

“Se estiver em um caso desses, denuncie. Sua competência deve ser bem remunerada.”

Ela reforça a importância de as mulheres conhecerem seus direitos e buscarem informações sobre a legislação vigente. Em muitos países, incluindo o Brasil, existem leis que garantem a igualdade de remuneração para homens e mulheres que desempenham funções idênticas. Exigir que essas leis sejam cumpridas é um passo importante para superar esse desafio.

5. Pouca Representatividade

Ainda é comum encontrar empresas onde a maioria dos cargos de liderança é ocupada por homens, o que cria um ambiente onde a diversidade de gênero não é tão valorizada. A ausência de mulheres em altos cargos pode desmotivar outras mulheres a buscar essas posições, perpetuando a falsa ideia de que "não é um lugar para elas".

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Como superar: Sophia Utnick-Brennan defende que as mulheres não devem se deixar intimidar pela falta de representatividade. 

“É preciso focar em mulheres que te inspirem e não desistir. Pode estar nas suas mãos mudar essa realidade.” 

Ela sugere que as líderes femininas busquem modelos de liderança entre outras mulheres, seja por meio de mentorias ou da observação de profissionais que se destacam.

Criar redes de apoio mútuo entre mulheres, incentivar a promoção de talentos femininos dentro das organizações e compartilhar experiências de superação são estratégias que podem ajudar a aumentar a representatividade feminina nos cargos mais altos.

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