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Marca de iogurte dá adeus e fecha as portas em país; veja motivo e entenda

É oficial! Foi anunciada a decisão de encerrar as operações da Danone em país após vários anos de atuação. Entenda os motivos e todos os detalhes desse anúncio

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Danone Россия/Wikimedia Commons

Que situação!

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Se você não sabe, a Danone é uma empresa multinacional de alimentos de capital aberto com sede em Paris, na França, que desfruta de um sucesso global.

Entretanto, recentemente foi anunciada oficialmente a decisão de encerrar as operações da Danone em um país após vários anos de atuação e é fundamental entender os detalhes desse anúncio, bem como as razões que levaram a essa decisão.

O QUE ACONTECEU?

De acordo com informações divulgadas pelo portal Dinheiro Vivo, a Danone tomará a medida de encerrar suas atividades na Rússia, o que, de acordo com especialistas, terá um impacto significativo nas finanças da empresa em 2023.

Em um comunicado oficial, o grupo francês afirmou: “A Danone vai desligar do grupo as suas atividades lácteas na Rússia em julho de 2023”.

Segundo a fonte, o desligamento da subsidiária russa terá um impacto financeiro de cerca de 200 milhões de euros nas demonstrações financeiras de 2023.

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Além disso, haverá um ônus adicional de 500 milhões de euros relacionados à volatilidade do rublo. Essa quantia se soma aos 487 milhões de euros em depreciação já registrados nas contas de 2022.

Vale mencionar que o governo da Rússia tomou o controle dos ativos russos da Danone e do grupo dinamarquês Carlsberg, após ambos anunciarem a intenção de sair do mercado russo devido aos acontecimentos na Ucrânia, conforme decreto publicado.

De acordo com informações do portal Folha PE, em outubro do ano passado, a Danone, fabricante de produtos alimentícios, havia comunicado seus planos de vender a maior parte de seus negócios na Rússia, mantendo apenas 25% das ações e priorizando o atendimento das "necessidades essenciais da população civil".

Essa venda era esperada para resultar em uma desvalorização contábil de até € 1 bilhão de euros (US$ 1,1 bilhão de dólares).

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Em março de 2022, a Carlsberg também anunciou sua intenção de vender ativos na Rússia, onde mantinha 8.400 funcionários e era proprietária da marca Baltika desde 2000. 

Posteriormente, em junho, o grupo encontrou um comprador, mas os detalhes dessa transação não foram revelados.

ANVISA PROÍBE

Uma famosa marca de sorvetes, que é uma concorrente da gigante Nestlé e amplamente reconhecida e apreciada por muitos, teve seus produtos retirados das prateleiras dos mercados e sua venda foi completamente proibida.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alegou que os produtos eram inadequados para o consumo e poderiam causar infecções em pessoas.

Assim sendo, Anvisa emitiu a RESOLUÇÃO-RE N.° 2.469 em 6 de julho de 2023, determinando a suspensão da distribuição, comercialização e utilização do lote 18/04/2023 (com validade até 18/10/2023) do picolé sabor chiclete, da marca D’Cremosinho, fabricado pela empresa MD Indústria e Comércio de Sorvetes LTDA.

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De acordo com o TV Foco, essa medida foi tomada após a MD Indústria e Comércio de Sorvetes LTDA (D’Cremosinho) anunciar um recolhimento voluntário devido à contaminação por enterobacteriaceae nesse lote específico. 

A decisão da Vigilância Sanitária foi fundamentada para evitar qualquer contaminação ou problemas de saúde para os milhares de consumidores.

Diante disso, devido ao risco à saúde representado pela presença de Enterobacteriaceae, tornou-se necessária a suspensão da distribuição, venda e uso desse produto.

MOLHO COM RATO E CERVEJA TÓXICA

Foto: Reprodução/Montagem Ana Paula Brito Vieira

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) barrou marcas famosas depois de apresentarem graves riscos à saúde dos consumidores.

De acordo com o TV Foco, ao longo dos anos, muitos dos produtos feitos pelas empresas foram proibidos de circular e removidos do mercado.

Entre as proibidas estão lotes de molhos de tomate, que foram retirados por apresentarem pelos de roedores acima da média aceitável.

Por incrível que pareça, os pelos de ratos, por exemplo, tem um limite para estar nos molhos e produtos em conserva.

E aí, já se deparou com algo no seu molho?

PROIBIÇÃO

Entre 2016 e 2020, foi determinado pela Anvisa o recolhimento de dois produtos dos supermercados brasileiros.

O caso envolvia uma marca famosa de cerveja e duas de molhos de tomate.

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Segundo a TV Foco, a situação caiu como uma “verdadeira bomba” para a maioria da população, afinal, eram nomes extremamente conhecidos e consumidos.

1. PELOS DE RATO

Em 2016, o órgão de vigilância proibiu a distribuição e comercialização do lote LO11810 do Extrato de Tomate, da marca Elefante, com validade até 7 de outubro daquele mesmo ano.

De acordo com o site do Governo, a determinação da Anvisa aconteceu por conta do laudo da Fundação Ezequiel Dias que encontrou pelos de rato acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente.

Consequentemente, a agência reguladora suspendeu a comercialização do lote de Extrato de Tomate devido aos riscos à saúde humana.

No entanto, após a introdução de um novo lote e inspeções adicionais, a Anvisa autorizou novamente a venda desses produtos nos estabelecimentos comerciais.

É importante notar que no mesmo ano, a agência também proibiu a comercialização do molho de tomate da marca Pomarola pelas mesmas razões que levaram à proibição do molho da marca Elefante.

Segundo o TV Foco, a marca Pomarola também obteve permissão para retomar suas vendas após ajustes em outros lotes.

2. CERVEJA TÓXICA

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Anos depois, em janeiro de 2020, a Anvisa emitiu uma determinação que interditou todas as marcas de cerveja da Backer com data de validade igual ou posterior a agosto do mesmo ano.

Essa medida foi adotada após análises conduzidas pelo Ministério da Agricultura e sua decisão foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União, datada de 17 de janeiro de 2020, de acordo com informações do G1.

A decisão foi tomada com base em resultados que confirmaram a presença de substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol em 21 lotes de cervejas de oito marcas distintas produzidas pela Backer.

A medida preventiva também se baseou em investigações conduzidas pela Polícia Civil e pela Vigilância Sanitária. Segundo a TV Foco, a proibição, que teve abrangência nacional, afetou 29 tipos de cervejas da marca.

A Backer, por meio de uma declaração oficial, assegurou que acataria a determinação da Anvisa, apesar de negar o uso de dietilenoglicol em seu processo de produção.

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Essa substância foi encontrada pelo Ministério da Agricultura em um tanque de fermentação e na água utilizada pela cervejaria.

É importante ressaltar que a situação foi posteriormente regularizada e, atualmente, a marca opera no mercado em conformidade com as normas de qualidade da Anvisa.

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