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COP-26: conversas a respeito do clima são ameaçadas por disputa sobre carvão

Reunião de líderes globais em Roma neste fim de semana deve marcar o tom para as conversas no encontro sobre o clima da Organização das Nações Unidas em Glasgow, que começará imediatamente depois

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
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Foto: pexels
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Líderes do G-20 estão divididos sobre a redução no uso de carvão a fim de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius, afirmam funcionários, o que lança dúvidas sobre a capacidade de se atingir a ambiciosa meta climática. 

A reunião de líderes globais em Roma neste fim de semana deve marcar o tom para as conversas no encontro sobre o clima da Organização das Nações Unidas em Glasgow, que começará imediatamente depois.

Os países do G-20, incluindo Estados Unidos, China, Rússia, Índia e Arábia Saudita, tentarão forjar uma posição comum sobre como aderir da melhor maneira ao acordo sobre o clima de Paris de 2015, que pede a redução as emissões o quanto antes possível, a fim de se atingir a neutralidade climática em meados do século.

Funcionários dizem que fechar um consenso sobre políticas segue difícil, diante de interesses que se chocam e do fato de que poucas propostas concretas devem surgir do encontro. Sem um sinal positivo do G-20, um acordo na COP-26 será ainda mais difícil de se atingir, temem ativistas.

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A questão do carvão será um teste importante para os líderes do G-20. O grupo inclui várias nações com forte uso do componente e também produtores de combustível fóssil, entre eles China, Estados Unidos e Austrália. 

Em julho, durante reunião de ministros do Meio Ambiente em Nápoles, o G-20 não chegou a um acordo sobre datas para a redução no uso de carvão e o fim das construções de novas centrais de energia movidas a carvão. 

Países ricos em carvão como China, Índia e Austrália se opõem a essas metas, disseram duas fontes ligadas ao assunto. Turquia, Rússia e Arábia Saudita também estão nesse campo.

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Alguns governos temem que um acordo para reduzir o uso do carvão levaria rapidamente a pressões para cortar o uso de outros combustíveis fósseis, como gás ou petróleo, afirmou Chris Littlecott, diretor associado da consultoria E3G, com foco em clima.

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Um salto nos preços dos combustíveis fósseis leva recentemente vários países, entre eles China e Reino Unido, a depender mais do carvão para fazer funcionar suas indústrias e garantir o suprimento de energia elétrica. Fonte: Dow Jones Newswires.

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