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Estudo diz que Brexit já custou US$ 68 bilhões

Estadão Conteudo

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Muito antes do que se imaginava, a economia do Reino Unido já vem sofrendo os efeitos do provável divórcio da União Europeia. Um estudo divulgado ontem pelo Centro para a Reforma Europeia (CER) indicou que o PIB britânico já seria hoje 2,5% inferior ao seu potencial em função da instabilidade trazida pelo referendo que resultou no Brexit, aprovado em junho de 2016. A economia britânica já teria perdido US$ 68 bilhões, ou US$ 650 milhões por semana.

O estudo indica que as perdas em arrecadação já superam a economia gerada com o fim das transferências feitas pelo Reino Unido para a União Europeia - o país é o segundo maior contribuinte líquido, atrás da Alemanha. De acordo com os pesquisadores, o PIB britânico é hoje 2,5% menor do que poderia ser se o país tivesse permanecido na UE.

Um dos pontos centrais da campanha do Brexit, em 2016, era que a economia do Reino Unido se beneficiaria da saída porque deixaria de enviar US$ 450 milhões por semana à UE. Nos últimos seis meses, porém, a economia teve seu pior desempenho desde 2011, no auge da crise financeira internacional.

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"Usamos um programa de computador para selecionar, dentre um grupo de 22 economias avançadas, os países cujas características econômicas se aproximam do Reino Unido na corrida para o referendo Brexit", explicou o economista John Springford, autor do estudo.

Novo referendo

De acordo com ele, "não há dividendo do Brexit". "O déficit do Reino Unido seria eliminado no ano fiscal 2018 e 1919 se tivéssemos votado em favor pela permanência na UE. A execução das finanças públicas, em agosto, indica que o déficit real será de cerca de 1,4% do PIB."

O levantamento tende a ampliar a já enorme controvérsia em curso nos meios políticos britânicos nas últimas semanas. Desde que a União Europeia recusou o projeto de acordo proposto pela primeira-ministra britânica, Theresa May, em uma cúpula realizada em Salzburgo, na Áustria, no início do mês, o temor de que as negociações com Bruxelas fracassem aumentou nos setores político, empresarial e financeiro.

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Na semana passada, Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista, o maior da oposição, indicou que a legenda mudou de posição, votará contra o acordo com a UE nos atuais termos e passará a lutar pela antecipação das eleições legislativas. Caso Theresa May e o Partido Conservador resistam no poder, os trabalhistas passariam então a defender um novo referendo sobre o Brexit.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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