Buscas por desaparecidos em Linhares: sonar identifica mais de 20 sinais em lagoa
Maike Estefaneli Barcelos e Douglas Siqueira estão desaparecidos desde o dia 21 de setembro, quando saíram em viagem em uma asa delta motorizada
O sonar utilizado pelas equipes que realizam as buscas ao piloto Maike Estefaneli Barcelos e ao empresário Douglas Siqueira, desaparecidos há 21 dias, identificou mais de 20 pontos onde foram constatados objetos na Lagoa Juparanã, em Linhares, norte do Estado, onde os trabalhos estão concentrados.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a equipe de mergulho tem conferido cada local apontado pelo sonar, um tipo de aparelho que faz varredura a partir de frequências acústicas e que reproduz imagens necessárias para análises de ambientes, como fundo de lagoas. O instrumento pertence à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, os trabalhos estão em andamento e os tripulantes ainda não foram encontrados.
Entenda o caso
Maike e Douglas estavam a bordo de uma aeronave modelo Trike, uma espécie de asa delta motorizada, quando desapareceram, na manhã do dia 21 de setembro. De acordo com informações de familiares, Maike iniciou a viagem a partir de um ponto do bairro Laguna, em Linhares. Ele seguia para a cidade baiana de Mucuri para participar de um evento nacional de pilotos de aeronaves.
Membros da família de Maike informaram que o mesmo poderia pegar duas rotas para chegar ao destino. A primeira, levaria 30 minutos de Linhares até o balneário de Guriri, em São Mateus, de onde ele poderia seguir sobrevoando o litoral até o destino.
Na segunda rota, Maike teria um tempo aproximado de 1h30 de viagem, partindo de Linhares e seguindo uma linha reta até o município de Mucuri. Neste caso, o piloto sobrevoaria a reserva da Mata Atlântica. O pai de Maike acredita que esta tenha sido a rota escolhida pelo filho.