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Geral

Após dez dias sem aulas, alunos voltam a estudar nesta quarta-feira em Vila Velha

As famílias que estavam abrigadas na Escola Municipal de Morada da Barra, em Vila Velha, foram transferidas para o Cras na última terça-feira (2)

Redação Folha Vitória
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Depois de dias sem aula, alunos da Escola Darcy Ribeiro, em Vila Velha, voltaram a estudar nesta quarta-feira (3). Os 1.022 mil estudantes tiveram as aulas interrompidas.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, os alunos perderam efetivamente 10 dias de aula. A reposição desses dias perdidos ocorrerá aos sábados, até o fim do ano para complementar o calendário escolar.

Para que as aulas voltassem ao normal, 19 famílias que estavam na escola foram transferidas para um alojamento no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Morada da Barra. 

Transferência

As 19 famílias que estavam abrigadas na Escola Municipal de Morada da Barra, em Vila Velha, foram transferidas para o Cras da região na última terça-feira (2).

Por volta de 13 hora o último, dos três caminhões disponibilizados pela administração do município, chegou ao local carregado de pertences pessoais dos moradores. A transferência, que teve início às 8 horas, foi supervisionada por um oficial de justiça. Agentes da Guarda Municipal e policiais militares também acompanharam a ação. Durante a tarde de terça feira (2), equipes formadas por funcionários da Escola Municipal Darcy Ribeiro realizaram um mutirão de limpeza no local.

Reintegração

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A ordem de retirar as famílias partiu da 4ª Vara Cível de Vila Velha. O juiz Carlos Magno atendeu o pedido de cotistas, que alegaram que a área, conhecida como Morada dos Lagos, foi invadida. 

Pelo menos 150 policiais estiveram no local no dia 18 de Setembro. Homens da cavalaria, da Companhia Independente de Missões Especiais (CIMEsp) e Força Tática tentaram negociar com os moradores. Diante da resistência, a PM deu um prazo de 20 minutos para que todos retirassem os pertences e abandonassem os imóveis. A medida que o tempo passava, os militares avançavam, e uma corrente humana foi criada para impedir a aproximação da polícia.

Com o fim do prazo, os moradores se desesperaram, e quem não saiu no tempo estipulado, foi retirado a força. Crianças se assustaram com as bombas de efeito moral, e policiais arrombaram portas, tirando quem tentou permanecer nas residências. Por volta de 10 horas, tratores chegaram para demolir as residências. 

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