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Autoridades de todo o mundo observam de perto definição sobre presidência do Fed

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Washington, EUA - Enquanto presidentes de bancos centrais e ministros das finanças de todo o mundo se reuniam em Washington na semana passada, foi recorrente a discussão sobre o futuro da presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), Janet Yellen.

O presidente norte-americano, Donald Trump, deve fazer uma das indicações mais delicadas de sua gestão ao apontar o próximo líder do Fed. Ao definir quem vai encabeçar a política monetária da maior economia do mundo, a decisão de Trump é de grande interesse às autoridades estrangeiras que estiveram na capital dos EUA para encontros do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

O mandato de Yellen se encerra em fevereiro do ano que vem e Trump estaria considerando convidá-la a permanecer à frente da autoridade monetária, mas também já realizou entrevistas com outros três candidatos à sucessão: o diretor do Fed Jerome Powell; ex-diretor do Fed Kevin Warsh; e o economista da Universidade de Stanford John Taylor.

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Powell é um aliado de Yellen na condução da política monetária, enquanto Warsh e Taylor são críticos vocais do Fed. O nível de incerteza, diz o economista chefe da Standish Melon e ex-diretor do Fed, Vincent Reinhart, está "maior do que na transição anterior, pois o leque de candidato é provavelmente maior". "Se o novo presidente do Fed tiver uma opinião diferente sobre a ciência da política monetária, a transição pode ser difícil", explicou.

Ainda que não tenham ingerência sobre a escolha, ministros das finanças e banqueiros centrais observam a situação de perto, já que é de grande relevância para a economia de seus países. As políticas do Fed influenciam o crescimento econômico global, preços de ações, rendimentos de bonds e taxas de câmbio, inclusive o valor do próprio dólar ante divisas internacionais.

Um novo presidente do Fed pode alterar o rumo das taxas de juros dos EUA, forçando ajustes em orçamentos e políticas monetárias ao redor do mundo. Caso haja uma mudança de postura no Fed e o novo presidente seja favorável a um nível de juros mais alto, poderia ocorrer uma valorização do dólar, provocando remanejamento de capitais em mercados emergentes.

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"Tomamos empréstimos em dólar, então, caso haja um aumento na taxa de juros, isso significa que teremos custos adicionais ao tomar empréstimos no futuro", disse o ministro das Finaças da Arábia Saudita, Mohammed al-Jadaan. Ele disse não estar preocupado com a transição, diante do histórico recente de líderes do Fed. Fonte: Dow Jones Newswires.

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