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Homem fica 43 anos em uma cadeira de rodas após diagnóstico errado

A doença que ele tinha era miastenia congênita, que é um problema neuromuscular que causa uma má transmissão dos comandos dos nervos aos músculos

Redação Folha Vitória
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Homem passou 43 anos numa cadeira de rodas por conta de um diagnóstico errado Foto: Reprodução/ Blastingnews
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Rufino Borrego foi diagnosticado aos 13 anos com uma distrofia muscular incurável. A partir do diagnóstico, Borrego passou 43 anos em uma cadeira de rodas, até que uma neurologista descobriu que o diagnóstico estava errado.

A doença que ele tinha na verdade era miastenia congênita, que é um problema neuromuscular que causa uma má transmissão dos comandos dos nervos aos músculos, provocando assim uma fraqueza muscular que passa a não mais responder aos movimentos. O tratamento é simples e capaz de reverter à situação, que pode voltar a andar. Ele fez uso de um medicamento indicado para tratar asma, em forma de uso para nebulização, porém para ele foi usado em forma de pastilhas. Pouco tempo depois de começar o medicamento o homem voltou a andar.

Descoberta

A neurologista Teresinha Evangelista, da Inglaterra, foi a médica responsável pela descoberta. Ela acompanhava a irmã de Borrego que também é portadora da miastenia congênita da forma menos agressiva da doença. Durante o tratamento, a irmã contou para a médica a situação clínica do irmão. 

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Duas semanas depois, Borrego marcou uma consulta e foi ao consultório da neurologista. A médica analisou o paciente em seu consultório e desconfiou que ele tinha a doença. Após realizar alguns exames, a médica fechou o diagnóstico e Borrego foi informado que se tratava de miastenia congênita.

Com os exames foi mais fácil saber que tipo de tratamento usar. A médica iniciou o uso com 'salbutamol' - remédio usado para tratar asma em forma de inaladores. O homem começou o tratamento e logo se livrou da cadeira de rodas. Em sua primeira consulta após o uso já estava de muletas, e logo em seguida estaria andando sem elas.

A doutora Teresinha não culpa os médicos que fizeram o diagnóstico inicial, pois na época a doença ainda era desconhecida. Ela só foi descoberta em 1970. Rufino Borrego também não guarda mágoas dos primeiros médicos, por entender que desconheciam a doença. Ele só quer aproveitar a nova vida. Atualmente, livre da cadeira de rodas, ela faz apenas duas sessões de fisioterapia por ano.

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Borrego voltou a andar em 2010, mas o caso só ficou conhecido em 2016, após divulgação do jornal local de Portugal 'Jornal de Notícias' e ganhou a atenção do público. 

Fonte: Blasting News!

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