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NY: Dólar recua frente ao iene após dados fracos dos EUA

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Os fracos dados da economia dos EUA divulgados nesta manhã pesaram sobre a moeda americana, que recuou frente ao iene, após ter chegado a romper a barreira psicológica de 110 ienes por dólar nos primeiros negócios do dia. Há mais de seis anos que o dólar não ultrapassava essa marca.

Os sinais de fragilidade da economia americana alimentaram as dúvidas dos investidores quando crescimento global, e levaram o dólar a reverter o movimento de alta frente à moeda japonesa verificado nas primeiras horas do dia. Em relação a outras divisas, como o euro e a libra, o dólar teve valorização, depois que indicadores fracos da economia europeias levaram os investidores a buscarem a segurança do dólar.

Nos EUA, a atividade no setor industrial medida pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) caiu para 56,6 em setembro, de 59,0 em agosto, apresentando retração mais forte que o esperado pelos analistas, para 58,2. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial apurado pela Markit Economics também apontou recuou, de 57,9 em agosto para 57,5 em setembro.

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Além disso, os investimentos em construção nos EUA diminuíram 0,8% entre julho e agosto, mais que a baixa de 0,6% estimada pelo mercado.

A única notícia positiva veio do mercado de trabalho, com a criação de 213 mil vagas pelo setor privado em setembro - acima da previsão de abertura de 209 mil postos no período. No entanto, os números de agosto foram revisados para baixo, com a geração de empregos passando de 204 mil para 202 mil.

Os dados podem abrir espaço para que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha os juros baixos por mais tempo.

Já na Europa, o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro apresentou recuou para 50,3 em setembro, de 50,7 em agosto, o pior resultado em 14 meses. As estimativas dos economistas era desaceleração menos acentuada, para 50,5. A surpresa negativa foi impulsionada pela maior economia da região, a Alemanha, onde o indicador caiu para 49,9 em setembro, de 51,4 em agosto, abaixo das expectativas do mercado, de 50,3, e da marca 50, que separa expansão de contração. Foi a primeira vez em 14 meses que a atividade no setor industrial alemão encolheu. Mesmo no Reino Unido, que não faz parte da zona do euro, o desempenho deixou a desejar. O PMI industrial da nação recuou de 52,2 em agosto para 51,6 neste mês, quando a previsão era de avanço a 53,0.

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No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2624, de US$ 1,2632 ontem; o iene estava cotado a 108,88 por dólar, de 109,66 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a ? 137,46, de ? 138,52 ontem. Diante da libra, o euro estava cotado a ? 0,7799, de ? 0,7792 ontem. O franco suíço estava cotado a 0,9559 por dólar, de 0,9550 por dólar ontem, e a 1,2067 por euro, de 1,2062 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,6184, de US$ 1,6216 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,8737, de US$ 0,8752 ontem.(Francine De Lorenzo, com informações da Dow Jones Newswires - [email protected])

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