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NY: bolsas fecham em queda com receios sobre crescimento

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Nova York - As bolsas de Nova York fecharam com forte queda em meio ao aumento das preocupações com a desaceleração da economia global. Um indicador fraco na Alemanha e um relatório pessimista do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o crescimento mundial foram alguns dos fatores que pesaram sobre as ações norte-americanas.

O índice Dow Jones caiu 272,52 pontos (1,60%) e fechou aos 16.719,39 pontos, com a maior queda diária desde o fim de julho. O Nasdaq recuou 69,60 pontos (1,56%), para 4.385,20 pontos, e o S&P 500 perdeu 29,72 pontos (1,51%), para 1.935,10 pontos.

Na Europa, a produção industrial da Alemanha caiu 4% em agosto, bem mais que a previsão de recuo de 1,5%, alimentando receios sobre o desempenho da maior economia da região no quarto trimestre deste ano. Embora a economia dos EUA venha se saindo melhor que a da Europa, os investidores temem os efeitos que a desaceleração europeia pode ter sobre grandes empresas norte-americanas, que obtêm boa parte de suas receitas no exterior.

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"A Europa tem sido muito relevante para esta queda" das bolsas, afirmou Michael Purves, diretor de pesquisa com derivativos de ações da Weeden & Co. "Muitas grandes companhias têm exposição significativa à zona do euro", disse.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) contribuiu para as preocupações com a economia global ao cortar a projeção de crescimento mundial em 2015 de 4,0% para 3,8%, citando a fragilidade da zona do euro e de grandes mercados emergentes.

A desaceleração global pode ter impacto sobre a política monetária do Federal Reserve, que está se preparando para elevar os juros básicos, enquanto outros bancos centrais - como o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão (BoJ) - estão ampliando os esforços de estímulo monetário para impulsionar suas economias.

Amanhã os investidores voltarão a atenção para a ata da última reunião de política monetária do Fed, que pode oferecer sinais sobre o cronograma do banco central para elevar os juros básicos. Também amanhã começa informalmente a temporada de balanços do terceiro trimestre nos EUA, com os resultados da Alcoa após o fechamento dos mercados.

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No noticiário corporativo, as ações da General Motors caíram 5,9%, depois de a montadora anunciar o recall de cerca de 7,6 mil carros, a 75ª chamada apenas neste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

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