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VÍDEO | Animais sofrem com incêndios florestais no Espírito Santo

Um exemplo é o filhote de tamanduá-mirim que encontrou conforto em um ursinho de pelúcia após ser resgatado junto com sua mãe

Redação Folha Vitória

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Foto: Iema/Divulgação
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Nos últimos meses, os incêndios florestais no Espírito Santo têm causado grandes impactos não só na vegetação, mas também na vida selvagem. Um exemplo é o filhote de tamanduá-mirim que encontrou conforto em um ursinho de pelúcia após ser resgatado junto com sua mãe, ambos vítimas do incêndio que devastou o Parque Estadual Mata das Flores, em Castelo. 

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A mãe, gravemente ferida e com o coração debilitado, foi levada ao hospital silvestre, mas não resistiu, falecendo após uma semana de tratamento. O filhote ainda precisa de cuidados e passará meses em recuperação antes de ser reintroduzido à natureza.

“A mãe protegeu o filhote durante o incêndio, mas chegou ao hospital silvestre com queimaduras e o coração aumentado. Infelizmente, apesar do tratamento, ela faleceu. O filhote ainda está em fase de amamentação e deve passar por um longo processo de recuperação antes de poder retornar à natureza.”, contou o veterinário, Bruno José Tambara

Em outro caso, a Polícia Ambiental resgatou um tamanduá-mirim adulto que fugiu de um incêndio na área de vegetação da Rodovia do Sol, em Itaparica, Vila Velha. Após ser examinado e considerado saudável, ele foi devolvido ao seu habitat em uma área de mata em Amarelos, Guarapari.

Veja o vídeo:

“Os incêndios causam danos irreversíveis aos animais, que, muitas vezes, não têm para onde fugir. É crueldade causar esse tipo de desastre, que afeta tanto a fauna quanto os seres humanos.”, explicou o analista ambiental Josiano Cordeiro Torezani
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Esses resgates são essenciais para a preservação da fauna local, mas muitos animais não têm a mesma sorte. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre 1º e 16 de setembro, foram registrados 184 focos de incêndio no Estado, somando 518 ocorrências desde janeiro. 

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Além dos tamanduás, dois filhotes de gambá e tamanduá, além de um ouriço com patas queimadas, foram resgatados. Infelizmente, uma paca não sobreviveu aos ferimentos.

Os incêndios também afetam gravemente a população humana e a biodiversidade, com autoridades alertando para os perigos causados por essa prática. Em Aracruz, outro incêndio se alastrou rapidamente, atingindo a região de Jacupemba, o que mobilizou equipes de combate ao fogo.

*Com informações da repórter Gabriela Valdetáro, da TV Vitória/Record.

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