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Santa Teresa com clima de deserto? Veja o que diz o Instituto Nacional de Meteorologia

Durante medição do Inmet, o município apresentou umidade relativa do ar em 8%, índice considerado menor até mesmo do que no Deserto do Saara, na África

Redação Folha Vitória

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Foto: Thiago Soares/Folha Vitória
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O município de Santa Teresa, localizado na região Serrana do Espírito Santo, é geralmente lembrado pelo clima ameno e ampla cobertura da Mata Atlântica. 

Mas, para a surpresa de muitos moradores, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) identificou que o município apresentou a unidade relativa do ar em 7%. O nível da umidade é considerado crítico, sendo até mesmo mais baixo do que o Deserto do Saara, na África. 

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As informações no site do Inmet mostram que a Umidade Relativa do Ar (URA), registrada na segunda-feira (09), passa do índice de 55% e cai para 7%. Em seguida, o índice retoma para 14% e segue crescendo em 69%. 

Com a situação, os índices são menores até mesmo do que na região geográfica do deserto do Saara, onde a umidade relativa do ar fica na máxima de 20%. 

Procurado pelo Folha Vitória, o Inmet informou que a estação de Santa Teresa está apresentando falhas e com isso, os valores estão incorretos. 

"Informaremos as áreas responsáveis para manutenção e retirada do dado para consulta. Reforçamos que os dados divulgados em nosso portal são públicos, mas, sem controle de qualidade em tempo real", informou o instituto. 

Além disso, o órgão detalhou que o período seco começa em maio até meados de setembro. 

"Neste período, é normal termos valores de baixa umidade relativa do ar (UR), inferior a 30%. Logo, termos baixos valores de UR significa falta de chuva". 

Municípios do Brasil também apresentaram baixa umidade 

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A empresa de meteorologia MetSul também destacou que, no dia 5 de setembro, de acordo com dados de estações automáticas, a umidade do ar também caiu em variados municípios do Brasil. 

Entre alguns municípios citados estão: 

- 18% em Japira (PR), 
-7% em Barretos (SP), 
-14% em Costa Rica (MS), 
- 9% em Ituiutaba (MG)
- 8% em Morrinhos (GO),
-  10% em Ponte Alta (DF),
- 7% em Cotriguaçu (MT)
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