/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Frei Gilson relata bloqueio de suas comunidades no WhatsApp

A medida ocorreu após o religioso ter tido o recurso de transmissão ao vivo suspenso em sua conta do Instagram na semana anterior

Redação Folha Vitória

audima
audima
Foto: Reprodução / Youtube
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

O Frei Gilson, que conta com 5,4 milhões de seguidores no Instagram, relatou no último domingo (22) que suas comunidades no WhatsApp foram bloqueadas. A medida ocorreu após o religioso ter tido o recurso de transmissão ao vivo suspenso em sua conta do Instagram na semana anterior. Ele utilizava o WhatsApp para “compartilhar a fé” com cerca de 50 grupos.

Carregando...

"Este post é para avisar que você não receberá mais minhas mensagens por lá e para esclarecer o que aconteceu", escreveu o frei em seu Instagram. Ele ainda afirmou que pretendia abrir mais comunidades, mas o WhatsApp teria impedido essa expansão. Gilson garantiu que enviava as mensagens manualmente e não utilizava robôs, apesar de ser permitido pela plataforma. Veja na íntegra:

Em relação ao bloqueio no Instagram, o frei disse que foi notificado no dia 17 de setembro sobre a suspensão das lives por 30 dias, com a justificativa de uma falha técnica. Ele transmitia ao vivo desde 15 de agosto, às 4h da manhã, para rezar o rosário. As lives atraíam uma média de 60 mil espectadores simultâneos, chegando a picos de 90 mil.

Advogado critica bloqueios

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

O jurista André Marsiglia, especialista em liberdade de expressão, criticou os bloqueios e afirmou que, se houvesse alguma irregularidade nas falas do frei, o caminho adequado seria um processo judicial. Ele classificou as ações das plataformas como censura. "Sua conta jamais poderia ser bloqueada dessa forma", disse Marsiglia, destacando que essa é uma crítica comum às políticas internas de redes sociais.

Deputada federal denuncia "cristofobia"

A deputada federal Bia Kicis também se manifestou sobre o caso, classificando os bloqueios como "cristofobia" e "ódio ao cristianismo". Kicis destacou que a censura ao frei afeta milhares de fiéis que utilizavam as plataformas para se unir e rezar. Ela também questionou quais regras o religioso teria violado, apontando para o direito à liberdade religiosa garantido pela Constituição.

Resposta das plataformas

Em sua publicação, Frei Gilson afirmou que o Instagram alegou que ele teria violado as regras da plataforma, mas sem detalhar qual norma foi transgredida. Ele ponderou que seu conteúdo é exclusivamente voltado para a oração e a Palavra de Deus. Até o momento, a Meta, responsável pelo Instagram e WhatsApp, não respondeu aos questionamentos sobre o caso. A equipe do frei também não se pronunciou.

*Com informações do jornal Gazeta do Povo

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.