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ES vai ter chuva preta? Entenda o fenômeno

Este medo acontece por conta de o Estado ter sido atingido por diversas queimadas e incêndios durante o fim do mês de agosto e o início de setembro

Guilherme Lage

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/Secretaria de Defesa Civil de Santa Catarina
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Após diversas ocorrências do fenômeno conhecido como "chuva preta" surgir em vários municípios brasileiros, sobretudo o estado de Santa Catarina, a preocupação com este tipo de precipitação ganhou força no Espírito Santo. 

Este medo acontece por conta de o Estado ter sido atingido por diversas queimadas e incêndios durante o fim do mês de agosto e o início de setembro, em especial nas regiões Sul, Norte e na Grande Vitória. 

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O meteorologista Guilherme Borges, do Instituto Climatempo, explica que a chuva é causada justamente por problemas com queimadas, por conta da alta concentração de fuligem

"O fenômeno ocorre quando há muita fuligem das queimadas em suspensão, assim as gotas entram em contato com essa fuligem presente na atmosfera", explicou. 

Segundo o especialista, atualmente a meteorologia consegue indicar quais são os pontos que contam com maior probabilidade para a ocorrência do fenômeno. 

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E, apesar das queimadas, o Espírito Santo não deve sofrer com ocorrências de chuva preta, segundo o meteorologista.  

Isso porque não há fuligem o suficiente na atmosfera para que o fenômeno ocorra no Estado. 

"Embora as constantes queimadas sobre a região a concentração de fuligem sobre o estado é baixa. Então o estado não deve registrar esse fenômeno", afirmou. 

Embora a composição exata da chuva não seja conhecida, é provável que ela contenha algumas substâncias que são prejudiciais à saúde

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Assim, em nenhuma hipótese a água deve ser consumida ou oferecida aos animais, tampouco tomar banho de chuva. O governo do Rio Grande do Sul divulgou orientações para a população, com cuidados a serem tomados frente à intensa fumaça atmosférica e à chuva preta. 

As principais recomendações são: 

Monitoramento: acompanhe as previsões meteorológicas e a qualidade do ar. 

Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas. 

Redução da exposição: evite atividades ao ar livre e mantenha portas e janelas fechadas. 

Uso de máscaras: deve ser avaliado individualmente, pois auxiliam na redução da exposição às partículas maiores, em especial para pessoas com condições crônicas, como pneumopatas, cardiopatas e pessoas com problemas imunológicos. 

Atividades físicas: evite atividades ao ar livre em períodos de elevada concentração de poluentes e mantenha portas e janelas fechadas. 

Crianças, idosos e gestantes devem estar especialmente atentos a sintomas respiratórios e buscar atendimento médico imediatamente, se necessário. 



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