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Adeus, inverno! Primavera começou neste domingo (22); veja previsão

A previsão é que a chuva volte para amenizar a estiagem no Espírito Santo somente a partir de outubro; veja detalhes

Redação Folha Vitória

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Foto: pexels
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Como já dizia Tim Maia: "É primavera... Te amo!" ♫ A estação mais florida do ano começou oficialmente neste domingo, dia 22 de setembro, às 9h44. De acordo com o Instituto Climatempo, a primavera marca um ponto de virada no clima brasileiro, representando o retorno das chuvas em várias regiões, que passaram por longos meses de seca, e também o aumento natural das temperaturas. 

Com a primavera, surge a expectativa de reequilíbrio no ciclo das chuvas, mas o que realmente esperar de uma estação tão importante e aguardada? O instituto pontua que nos últimos meses, o Brasil sofreu com um clima excepcionalmente seco. 

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O outono de 2024, que deveria ser uma estação de transição entre o período chuvoso e o seco, foi dominado por sucessivas massas de ar quente, que mantiveram a chuva bem abaixo da média histórica. 

O resultado foi uma estiagem prolongada, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte do Norte.

O que esperar da primavera de 2024 em relação às temperaturas?

O Climatempo afirma que, com a chegada da primavera, uma das maiores preocupações é sobre as temperaturas, e não é para menos. Os eventos de calor extremo têm sido cada vez mais frequentes no Brasil, e há uma forte possibilidade de que novas ondas de calor ocorram ao longo desta estação. 

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Esses fenômenos são difíceis de prever a longo prazo, mas é possível que, em outubro ou novembro, episódios de calor intenso voltem a ocorrer, aumentando os alertas.

Geograficamente, algumas regiões terão maior destaque. No Norte, a chamada "estação do verão amazônico" continua até novembro, estendendo o período de calor extremo nessa região. 

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Durante o verão amazônico, a combinação de dias mais longos, maior incidência de radiação solar e umidade em declínio resulta em temperaturas consistentemente acima da média. Cidades no Amazonas, Pará e Acre poderão registrar temperaturas elevadas durante toda a primavera.

No Nordeste, a atuação do "B-R-O-BRÓ", fenômeno climático típico dos meses de setembro a dezembro, continuará a elevar as temperaturas em estados como Piauí, Maranhão e parte da Bahia. Esse período é tradicionalmente seco e quente, o que acentua ainda mais o cenário de altas temperaturas.

Foto: Climatempo

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Já no Centro-Oeste, a porção norte, incluindo o norte de Mato Grosso e Goiás, também será impactada por massas de ar quente, elevando as temperaturas além do esperado. 

Em contraste, a faixa Centro-Sul do Brasil, que inclui São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, deverá registrar temperaturas mais dentro da normalidade, com pequenas variações acima da média. Isso se deve ao retorno mais consistente das chuvas, que ajudará a equilibrar o calor.

E quanto às chuvas? O retorno da umidade ao Brasil

A primavera é tradicionalmente associada ao retorno das chuvas no Brasil, mas a distribuição dessa chuva será desigual ao longo do país. Para as regiões Norte e Nordeste, e a porção norte do Centro-Oeste, a tendência é de que as chuvas continuem abaixo da média histórica. Isso se deve à influência contínua de massas de ar quentes e de fenômenos regionais como o verão amazônico e o B-R-O-BRÓ, que mantêm o clima mais seco nessas áreas.

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No entanto, há boas notícias para as regiões Sudeste e parte do Centro-Oeste. Os modelos climáticos indicam que essas áreas terão chuvas mais frequentes e acima da média para a estação. A previsão é que o retorno das frentes frias e a atuação de cavados (áreas alongadas de baixa pressão) favoreçam a formação de sistemas de instabilidade que trarão um alívio para a seca prolongada.

Foto: Climatempo

Uma das previsões mais aguardadas é a possível formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) em dezembro, um fenômeno que, quando ativo, provoca chuvas intensas e persistentes em grandes partes do Brasil, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste. Isso poderá ser um ponto de alívio para regiões que sofrem com a estiagem desde o outono.

Por outro lado, o Rio Grande do Sul deve permanecer em alerta, pois a previsão é de que as chuvas fiquem abaixo da média durante a primavera. A principal explicação para essa tendência é a condição do Oceano Pacífico, que está mais frio do que o habitual, um fator que historicamente impacta negativamente o volume de chuvas no estado.

E no Espírito Santo, como fica o tempo com a chegada da primavera?

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De acordo com o Incaper, a expectativa é de que o volume de chuva deve aumentar a partir da segunda quinzena de outubro. O instituto afirma que o começo da primavera deve ter tempo seco e sem frio. Em outubro, a previsão é que a chuva volte para amenizar a estiagem no Espírito Santo. 

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