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Onda: termômetro mostra 55°C em rua e calor extremo pode matar. Entenda

Após a onda de calor chegar ao Brasil, muitas fotos começaram a circular com termômetros de rua registrando temperaturas altas para todo o dia; veja o que é

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução/X/o-sul-mato-grossense

Que calor infernal, não é mesmo?

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Após a onda de calor chegar ao Brasil, muitas fotos começaram a circular com termômetros de rua registrando temperaturas de matar.

Um dos registros foi realizado em Belém do Pará e assustou moradores.

Os internautas começaram a discutir até mesmo a veracidade do registro. Uma pessoa comentou que um aplicativo do celular dela apontava sensação térmica de 39 °C. Enquanto outras foram mais ácidas em suas respostas.

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Uma pessoa até brincou com a tristeza de conviver com o calor: “Não é Calypso, é colapso”. Outra ainda disse: “Isto não é normal para os seres humanos, a temperatura é demasiado elevada. Efeitos das alterações climáticas”.

Não muito diferente de Belém do Pará, a cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, também teve um registro de 55 °C que causou surpresa nos moradores.

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No entanto, O-Sul-Mato-Grossense afirma que embora o registro de uma temperatura tão elevada seja possível, isso não significa necessariamente que a cidade estava experimentando um calor extremo.

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A informação foi apurada pela equipe do jornal por meio da imagem de um termômetro localizado em frente ao Complexo Poliesportivo José De Souza Damy, no bairro Cristo Redentor.

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Essa marca representa a temperatura mais alta registrada em Mato Grosso do Sul este ano.

O meteorologista Natálio Abrahão explicou ao jornal que temperaturas de 55 °C seriam encontradas apenas “em Dubai”, uma cidade nos Emirados Árabes com um clima desértico.

“Não em teoria, nem na prática, nem mesmo no deserto da Argentina. Isso é uma temperatura típica de Dubai”, explicou ao responder sobre a possibilidade de tal temperatura em Mato Grosso do Sul.

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Abrahão reconhece, no entanto, que o termômetro pode ter registrado essa temperatura, mas enfatiza a necessidade de considerar vários fatores. 

“Esses termômetros contêm peças de plástico e estão próximos ao solo. Além disso, a cor preta pode aumentar significativamente a temperatura registrada”.

ONDA DE CALOR

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A intensa e longa onda de calor que atingiu o Brasil desde 17 de setembro está chegando ao fim. Em alguns Estados, a máxima passou de 40 °C nos últimos dias. 

Conforme a Climatempo, a mudança climática se deve à formação de uma frente fria no Sul do País, associada a um ciclone extratropical, e o enfraquecimento do grande sistema de alta pressão atmosférica sobre o Centro-Oeste e o Sudeste.

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Partes do Sudeste e do Centro-Oeste ainda vão registrar altas temperaturas até esta quinta-feira, 28 de setembro. Já a região Sul sentirá os efeitos ainda nesta quarta-feira, 27, em razão da frente fria e do ciclone.

"O ar frio de origem polar entra no Sul e vai fazer um friozinho nos próximos dias. As temperaturas ficam amenas pelo menos até domingo, 1º", acrescenta a empresa brasileira de meteorologia.

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O ciclone extratropical que se formou em alto-mar próximo à costa de Santa Catarina e ao litoral norte do Rio Grande do Sul entre a noite de terça-feira, 26, e a madrugada desta quarta intensifica a instabilidade na região com muita chuva, vento e tempo severo, conforme a Defesa Civil gaúcha.

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"O ciclone vai trazer vento forte com rajadas ocasionalmente intensas mais na área da Lagoa dos Patos, setor sul da Grande Porto Alegre, leste da Serra, litoral norte gaúcho, planalto sul catarinense e a costa catarinense", acrescenta a MetSul.

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Nestas áreas, em média, as rajadas devem ficar entre 60 km/h e 80 km/h, mas com picos de 80 km/h a 90 km/h em alguns setores da orla e até de 100 km/h ou mais nas montanhas da Serra do Mar.

Enquanto o fenômeno climático se afasta rapidamente na quinta-feira da costa do Sul do Brasil, a frente fria avança na direção de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.

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No entanto, a frente fria avança sobre o Sudeste e encontra calorão, o que aumenta o risco de temporais em São Paulo.

Segundo a Climatempo, as pancadas de chuva vão ocorrer em praticamente toda a região Sudeste e as temperaturas tendem a voltar ao normal.

Ainda nesta quarta-feira, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo podem registrar 40 °C ou mais, mas as temperaturas já começam a ficar mais amenas a partir desta quinta-feira.

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