Alunos de medicina simulam masturbação coletiva em jogo feminino e polícia vai apurar

A Polícia Civil deu início a uma investigação que busca identificar os alunos suspeitos de terem praticado atos obscenos durante os jogos universitários ocorridos na cidade de São Carlos, interior de São Paulo. 

O caso aconteceu entre abril e maio deste ano, mas a cena chegou ao conhecimento da polícia após repercussão das imagens nas redes sociais.

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Um grupo de alunos foi filmado ao simular uma "masturbação coletiva" durante um jogo de vôlei feminino válido pela Copa Calomed 2023, evento sediado em São Carlos, no interior paulista.

Nas imagens que circulam na internet, alunos da Unisa, que estão na plateia de uma partida de vôlei feminino, abaixam as bermudas e simulam uma masturbação coletiva em um jogo contra a Universidade São Camilo. 

Em nota, a São Camilo confirmou o episódio e repudiou os atos praticados na competição esportiva.

Devido ao episódio, a Polícia Civil determinou o registro de um boletim de ocorrência na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos e deve enviar requisições às universidades envolvidas e para a Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal de São Carlos. As investigações continuam para identificar e responsabilizar os autores.

Após os vídeos viralizarem, a atlética do curso de medicina da Unisa se posicionou nas redes sociais sobre o caso e afirmou que as imagens "não são contemporâneas e não representam os princípios e valores" pregados pela organização. A atlética também diz que não tolera nem compactua com nenhum ato de abuso nem discriminatório.

As informações são do Portal R7, que tentou entrar em contato com a Universidade Santo Amaro para obter um posicionamento sobre o caso, mas até o momento não recebeu resposta.

MEC notificou universidade sobre episódio

O Ministério da Educação (MEC) notificou nesta segunda-feira (18), a Universidade Santo Amaro (Unisa) para que preste esclarecimentos sobre vídeo no qual aparecem estudantes de Medicina que seriam da instituição se masturbando diante de jogadoras de uma partida de vôlei.

No ofício da Diretoria de Supervisão da Educação Superior do MEC, ao qual o Estadão teve acesso, o órgão fixa um prazo de 15 dias para que a Unisa explique quais apurações estão sendo feitas sobre o caso e quais as punições previstas aos alunos envolvidos.

"Dessa forma, notifica-se a IES para se manifestar no prazo de 15 dias corridos, a contar do recebimento deste expediente, requerendo informações acerca dos ritos e prazos de apuração das citadas práticas irregulares no âmbito de sua autonomia acadêmica, bem como as punições previstas em seu Regimento Interno (ou normativo equivalente), caso se confirmem os fatos narrados no citado documento", diz a notificação.

* Com informações do Portal R7 e do Estadão Conteúdo.