/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Aplicação da 2ª dose se torna predominante no País

Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que ações como essas são de extrema importância

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

A aplicação da segunda dose contra a covid-19 no Brasil foi predominante na semana passada pela primeira vez desde o início de maio, apontam dados do Ministério da Saúde. É apenas a quarta vez que isso ocorre e a primeira em um contexto de vacinação com a primeira dose avançada no País, o que indica uma nova fase da campanha de imunização.

Além da entrega de vacinas, o avanço da aplicação da segunda dose de imunizantes contra a covid-19 no Brasil também envolve uma série de outros fatores: desde a realização de campanhas publicitárias para conscientização até a busca ativa de quem não tiver retornado para completar o esquema vacinal.

Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que ações como essas são de extrema importância sobretudo porque o espaço entre as doses foi expandido para alguns imunizantes no País, o que aumenta os riscos de evasão.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Para a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin, vários fatores dificultam a aplicação da segunda dose no Brasil. A falta de vacinas é um deles. "Quando a pessoa vai ao posto e não encontra a vacina que precisa para a segunda dose, dificilmente irá em outro local ou voltará outro dia", explica.

Outro ponto levantado pela especialista é o esquecimento. O intervalo entre as doses das vacinas pode chegar a 12 semanas. Muita gente fica ansiosa aguardando a data do reforço, mas outro tanto esquece de voltar ao posto. "Precisamos de algum mecanismo para lembrar a pessoa, seja uma mensagem de texto, ligação, e-mail."

Para aumentar a adesão, ela pede que os governos facilitem o acesso à vacina. Se uma pessoa busca a segunda dose um ou dois dias antes do prazo, não deveria ser impedida de recebê-la, cita Denise. A especialista diz que ampliar o horário de funcionamento das unidades de saúde é outra forma de aumentar o acesso.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Campanhas publicitárias também podem fazer a adesão crescer. "Isso faz toda a diferença. Embora a gente tenha uma cultura pró-vacina muito forte, muitas vezes as pessoas esquecem da segunda dose."

Intervalo

O médico infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Renato Kfouri acrescenta que a suspensão das 12 milhões de doses da Coronavac e o atraso na entrega de insumos para produção da AstraZeneca são problemas que precisam ser contornados, permitindo aplicar a segunda dose na população de forma mais ágil e até encurtar o intervalo entre aplicações. "Quanto mais longo é o intervalo, maior é a taxa de abandono", explica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.