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Geral

Perfil da Pobreza: mais de meio milhão de capixabas vivem com menos de R$ 146 por mês

Além disso, segundo levantamento do IJSN, cerca de um quarto da população do Espírito Santo possui renda mensal menor do que R$ 425,22

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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A extrema pobreza no Espírito Santo afeta cerca de 575 mil capixabas, que vivem com menos de R$ 146,90 por mês. Além disso, cerca de um quarto da população capixaba, ou seja, 919 mil pessoas possuem uma renda mensal menor do que R$ 425,22, o que as coloca na linha da pobreza. Os dados constam no estudo "Perfil da Pobreza no Espírito Santo: famílias inscritas no Cadastro Único", divulgado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) na última segunda-feira (16).

Segundo o levantamento, o Espírito Santo possui 415.300 famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). No Estado, em 2019, a taxa de pobreza das pessoas inscritas no CadÚnico foi de 78,2% e a de extrema pobreza foi de 49%.

A pesquisa aponta ainda que os municípios capixabas que apresentaram as maiores taxas de pobreza foram: Ibirama (89,7%), Brejetuba (88,7%), Água Doce do Norte (86,4%), Irupi (86,2%), Apiacá (85,4%), Alto Rio Novo (85,3%), Laranja da Terra(84,9), Cariacica (84,7%), Muqui (84,2%), Marataízes (84,2%), Afonso Cláudio (84,1%) e São José do Calçado (83,8%). Por outro lado, as três menores taxas de pobreza foram registradas por João Neiva (60,5%), Ibiraçu (63,0%) e Marilândia (66,0%).

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Entre as microrregiões do Estado, a Metropolitana é a que apresenta o maior percentual de famílias inscritas no CadÚnico (39,7%), totalizando 165.017 famílias. Na Grande Vitória também se encontra a maior concentração de famílias com membros na primeira infância (49.698), um grupo alvo no contexto das políticas de enfrentamento à pobreza.

Pesquisa

O estudo do IJSN destaca aspectos relevantes como pobreza, aspectos relacionados aos domicílios, educação e mercado de trabalho, além de indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Família (IDF) e o Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M), importantes ferramentas para aferir o desenvolvimento da família e a qualidade da gestão do CadÚnico.

Os indicadores foram construídos com base nas informações referentes a março deste ano contidas no Cadastro Único, que subsidiam programas sociais do governo federal. O cadastro é um instrumento fundamental para a identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda e seleção de beneficiários de programas federais e estaduais.

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Na elaboração do estudo, tendo em vista garantir a maior consistência das informações e análises, foram utilizados apenas os dados das famílias e pessoas que tiveram o seu cadastro atualizado entre 2016 e março de 2019, ou foram cadastradas nesse período.

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