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População da capital paulista apela para as redes sociais para acelerar solução

Estadão Conteudo

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Regularmente, o comerciante Walter Domingues, de 48 anos, se depara com entulho no mesmo cruzamento de Sapopemba, na zona leste. Com o celular em punho, ele vai ao local, faz uma foto e registra uma nova solicitação de retirada no aplicativo do 156. A resposta, contudo, nem sempre vem com agilidade. O jeito, então, é reforçar o pedido nas redes sociais.

No fim de julho, por exemplo, ele comentou sobre o problema em diversas postagens na página da Prefeitura. Deu certo. Na semana seguinte, repetiu o gesto e, em dois dias, teve o pedido novamente atendido. "Foi o caminho que encontrei. Em cada postagem bonitinha, postar um comentário meu chamando a atenção para o bairro", conta. "Percebo que a dinâmica é diferente, quando publica na página do prefeito ou quando apenas solicita no 156."

A principal forma de recorrer dos serviços não atendidos pelo 156 é pela Ouvidoria do Município, que registrou queda no número de reclamações - de 21.307, no primeiro semestre de 2017, para 13.309, no mesmo período deste ano.

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Consultor em segurança de tecnologia, Demétrios Georges Makedonopoulos, de 43 anos, comentou em uma postagem da Subprefeitura da Sé sobre dois veículos abandonados no Bom Retiro, região central. Menos de uma semana depois, teve o pedido atendido, depois de cerca de quatro meses. "Abri uns três SACs e não tive nenhuma resposta", lembra ele.

Para o consultor, a rapidez na resolução mostra que há uma "falha na parte operacional". Ele lembra de uma solicitação sobre um problema de iluminação que foi resolvido, mas que, no app, ainda consta como aberta. "Precisa organizar o sistema para que funcione."

Queixa

Somente no primeiro semestre, ele registrou 27 solicitações, das quais afirma que apenas 10 foram atendidas. Duas estão em análise, como a de buracos na Rua Jaraguá, também no Bom Retiro, que foi indeferida.

Segundo ele, o sistema informou inicialmente que o reparo não era necessário. "Quando faz uma solicitação e não é atendido, você se sente abandonado", declara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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