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Empresas e bancos se comprometem a ajudar na reconstrução do Museu Nacional

Estadão Conteudo

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Representantes de empresas e bancos públicos e privados se comprometeram com o governo federal, nesta quarta-feira, 5, a auxiliar na formação de um fundo patrimonial para a reconstrução do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e para a conservação de outras instituições e museus do País.

"Nós atendemos a uma convocação do Presidente da República e nos dispusemos a participar financeiramente desse importante projeto", afirmou o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Murilo Portugal após participar de uma reunião com o presidente Michel Temer.

Portugal afirmou que uma das questões discutidas com o governo foi a possibilidade de as empresas fazerem campanha junto a seus próprios funcionários para que eles também participem do esforço de recuperação do Museu Nacional. Ele, no entanto, não detalhou como isso poderia ser feito.

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O empresário disse também que os bancos e empresas participarão do comitê executivo criado pelo governo federal para cuidar dos esforços empreendidos junto ao Museu Nacional. Integram até agora o grupo os ministérios da Cultura, Educação, Casa Civil, Relações Exteriores e a Advocacia-Geral da União.

Questionado sobre se as instituições confiam em empregar recursos próprios em fundos sem ter a total confiança de que a forma de governança dos museus será alterada para melhorar a gestão, Portugal concordou que é preciso fazer alterações nos modelos de gestão, mas disse que o tema não foi discutido em detalhes no encontro.

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, afirmou que o governo ainda não sabe o montante que deverá ser investido na reconstrução do Museu Nacional. "Isso vai passar por um projeto estrutural de recuperação do museu e, a partir deste projeto, vamos ter uma noção de qual valor está envolvido em relação a isso", disse.

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Esta foi a segunda reunião que Temer fez no Palácio do Planalto para discutir a questão do Museu Nacional, destruído em um incêndio no último domingo, 2. Ontem, o governo se reuniu para discutir as primeiras medidas que deveriam ser tomadas e anunciou a edição de uma medida provisória para criar a legislação sobre os fundos patrimoniais e a publicação de um edital, via BNDES, para a liberação de R$ 25 milhões para conservação e preservação contra incêndios de instituições que cuidam do patrimônio histórico brasileiro.

Participaram da reunião de hoje os presidentes do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli; do BNDES, Ricardo Luiz de Souza Ramos (presidente em exercício); da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza; do Banco Safra, Rossano Maranhão Pinto; do Santander, Sérgio Agapito Lires Rial; do BTG Pactual, Roberto Balls Sallouti; do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, e do Itaú Unibanco, Cândido Botelho Bracher e o presidente da Febraban, Murilo Portugal. Também estavam na reunião o ministro Sérgio Sá Leitão (Cultura), o presidente em exercício da Petrobras, Rafael Mendes Gomes, e integrantes de órgãos públicos ligados ao setor de patrimônio e cultura.

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