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Delegados elegem lista tríplice para chefe da Polícia Civil de São Paulo

Estadão Conteudo

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Os delegados da Polícia Civil de São Paulo dão início nesta terça, 18, à votação da lista tríplice para delegado-geral de Polícia, o posto mais alto da corporação. A lista será levada ao futuro governador de São Paulo, que poderá escolher ou não o chefe da Polícia Civil atendendo aspiração antiga da classe.

Há 107 delegados de classe especial elegíveis. Por enquanto, apenas seis deles enviaram currículos e propostas e apenas quatro foram à sede da Associação da classe para apresentar seus projetos e serem questionados pelos colegas. Hoje, há 2.756 delegados em todo o Estado - 1.046 na Capital, 411 na Grande São Paulo e 1.299 no interior.

Concorrem ao topo da Polícia Civil os delegados Antonio Mestre Júnior, Claudio Nomura, Domingos Paulo Neto, Edson Minoru Nakamura, Joaquim Dias Alves e Nestor Sampaio Penteado Filho. São todos delegados com larga experiência, passagens por órgão estratégicos e operacionais da Instituição.

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A primeira etapa da votação, organizada pelo Sindicato dos Delegados e pela Associação dos Delegados, será pelo sistema eletrônico, que se inicia nesta terça, 18. Na segunda, 17, os organizadores fizeram a validação do processo eletrônico.

Pela manhã desta terça, cada delegado de polícia da ativa receberá um e-mail contendo um link e instruções para votar. Será preciso confirmar dados para que outro e-mail seja enviado com o link de acesso ao sistema de votação online. Os e-mails utilizados serão os funcionais, da Polícia Civil, do webmail institucional. No próximo dia 28 ocorrerá a votação presencial. No dia 29. o pleito será encerrado.

No dia 1.º de outubro, a uma semana do primeiro turno das eleições para o Palácio dos Bandeirantes, os delegados vão divulgar o resultado da sua eleição, anunciando os nomes que formam a lista tríplice.

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O pleito é uma iniciativa inédita na história da Polícia paulista. Nunca os delegados elegeram o número 1 da Instituição. Não há previsão constitucional para a formação da lista tríplice, ou seja, o chefe do Executivo não tem que escolher nenhum nome.

Mas os delegados consideram que dão um passo importante para a concretização de sua antiga aspiração.

A eleição segue os moldes adotados pelos procuradores da República. A cada dois anos eles elegem uma lista com três nomes e a submetem ao Palácio do Planalto. Desde 2003, o presidente da República segue os anseios dos procuradores e escolhe um dos indicados pela classe.

No Ministério Público dos Estados, a lista tríplice tem previsão constitucional - promotores e procuradores de Justiça escolhem três nomes e a lista segue para o Palácio dos Bandeirantes. O governador pode nomear qualquer um da lista, independente da colocação no pleito interno do Ministério Público.

A primeira conversa com candidatos ao processo eleitoral para escolha do delegado-geral de Polícia aconteceu na manhã de Quinta-feira passada, dia 13. Quatro delegados de classe especial que desejam comandar a Polícia Civil apresentaram suas propostas de campanha às entidades da categoria e a colegas.

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O evento foi promovido pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.

Os candidatos falaram sobre a trajetória que percorreram na Polícia Civil e expuseram ideias para valorização da instituição e melhorias na carreira.

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