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Centrais sindicais argentinas realizam protestos um dia antes de greve geral

Estadão Conteudo

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Às vésperas da quarta greve geral contra o governo de Maurício Macri, centrais sindicais, organizações sociais e forças opositoras de centro-esquerda se mobilizaram nesta segunda-feira no centro da capital argentina e advertiram que vão aprofundar os protestos contra o plano de ajuste fiscal do governo. Em paralelo à manifestação na Praça de Maio, Macri tenta recuperar a confiança dos investidores em Nova York e avançar nos planos de um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Sob o slogan "Pare o ajuste", dezenas de milhares de pessoas marcharam de diferentes pontos da cidade até a Praça de Maio, em frente à sede do governo. Por lá, líderes de diferentes correntes sindicais e políticas adotaram o slogan, sendo que algumas tinham diferenças meses atrás, mas que concordaram, agora, em um formar uma frente contra a política econômica de Macri.

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"Estamos passando por demissões em massa em toda a Argentina. Eles estão destruindo o pouco que nos resta da indústria e estão batendo consistentemente no poder de compra do povo argentino", disse o secretário-geral da Confederação de Trabalhadores Autônomos da Argentina (CTA-A), Pablo Micheli. "Aqui devemos unir forças, devemos fazer todos os protestos necessários para que esse modelo econômico caia", afirmou. Fonte: Associated Press.

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