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Contratação de serviços para o Estado deve ficar mais rígida com novo projeto de lei

O código de Conduta e Integridade tem o objetivo de prevenir corrupção de fornecedores e prestadores de serviços

Redação Folha Vitória
audima
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Todas as empresas que prestarem ou fornecerem serviços ao Governo do Estado deverão seguir o Código de Conduta e Integridade, lançado na manhã desta segunda-feira (4), Esse código está previsto em projeto de lei que foi assinado pelo governador Paulo Hartung, por volta das 10 horas, e agora deve seguir para os trâmites legais na Assembleia Legislativa.

De acordo com a Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont), o objetivo é garantir a qualidade dos serviços prestados à população, o cumprimento dos contratos e prevenir a corrupção. Segundo o secretário de Estado de Controle e Transparência, Eugênio Ricas, o projeto deve ser aprovado pelos deputados. 

"A expectativa é que ele seja bem recebido. Não acredito que os deputados sejam contra, pois é algo que ajuda a sociedade. Isso garante produtos e serviços de boa qualidade", destacou o secretário.

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O governador ressaltou a importância de políticas públicas na área de controle e transparência e definiu a realização de audiências públicas na Assembleia Legislativa para melhor debater o projeto e as atuais ferramentas de controle. "Tema importante que merece ser apresentado aos deputados e à sociedade", pontuou Hartung.

O Código de Conduta e Integridade foi elaborado pela Secont, que informou que o projeto de lei prevê que constará uma cláusula em todos os novos contratos firmados com o Poder Público Estadual fazendo menção a ele. O secretário disse ainda que o código é uma iniciativa inédita no país.

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"Nenhum estado brasileiro tem um código assim. Ele é um símbolo importante. Não é a garantia que não haverá mais corrupção, mas esperamos que isso ajude a diminuir ainda mais. O Espírito Santo já é referência nacional na aplicação da Lei Anticorrupção, na investigação e punição de infratores", afirmou Ricas. 

De acordo com o Código de Integridade, as empresas estão proibidas de praticar qualquer conduta que possa ser classificada como ato de corrupção, como oferecer vantagens, dinheiro, serviços, gratificações, brindes ou cortesias a servidores públicos, com a expectativa de receber um possível favorecimento em troca.

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"Já tivemos casos de café que veio do tipo que não havia sido contratado, toner falsificado, além de vários outros tipos de problemas. O código contribui para dificultar a defesa dessas empresas onde essas irregularidades forem constatadas", explicou o secretário.

Ainda segundo a Secont, quem não cumprir as determinações estará sujeito a um Processo Administrativo de responsabilidade (PAR) com base na Lei Anticorrupção (n° 12.846/13), com previsão de pena de multa, que varia de 0,1% a 20% do faturamento bruto do ano anterior à condenação, além do impedimento de contratar com a administração pública em todo o país. 

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