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Após ônibus incendiados, motoristas prometem parar depois das 20h em Viana; veja linhas afetadas

As linhas afetadas são a 736, que liga os bairros São Conrado ao Terminal de Jardim América, além da linha 1901, que tem o ponto final em Marcílio de Noronha, passando na Praia da Costa

Redação Folha Vitória
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Um ônibus seletivo ficou completamente destruído depois de um incêndio, em Viana Foto: Reprodução/TV Vitória
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Após dois ônibus incendiados criminalmente na região do bairro Marcílio de Noronha, em Viana, na Grande Vitória, em um intervalo de 40 horas, os motoristas das linhas que circulam pelo bairro prometem parar de trabalhar, após as 20 horas, a partir desta quarta-feira (17).

As linhas afetadas são a 736, que liga os bairros São Conrado ao Terminal de Jardim América, em Cariacica, além da linha 1901, que tem o ponto final em Marcílio de Noronha, passando pelo bairro Praia da Costa, em Vila Velha.

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários), Carlos Roberto Louzada, afirmou que, porém, os ônibus vão levar os passageiros até determinado ponto, mas não irão até a parada final do bairro.

Quem trabalha e mora na região onde aconteceram os ataques têm medo Fotos: Reprodução/TV Vitória

"Os casos de ônibus queimados que aconteceram no bairro deixaram os motoristas com muito medo. Não dá para trabalhar sem segurança. Por sorte nenhum motorista e nem cobrador se feriu com os incêndios. Mas o sentimento é de insegurança", afirma.

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Louzada afirma que os ônibus vão circular até uma igreja de Marcílio de Noronha, mas não irá até o ponto final. O Sindirodoviários informou que enviou ofício à Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV), para não causar prejuízo aos usuários.

São três incêndios em menos de quatro dias

Até as 12h30, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) não havia se pronunciado sobre a paralisação dos motoristas. A assessoria de imprensa da Ceturb-GV disse à reportagem do jornal online Folha Vitória que não comenta a decisão do sindicato.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), disse que desde o primeiro episódio de coletivo incendiado, o policiamento foi reforçado com o Grupo de Apoio Operacional (GAO) e a Ronda Ostensiva Tático-Motorizada (Rotam).

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