Após caos, rotina começa a voltar ao normal com ônibus circulando na GV
A equipe de reportagem do jornal online Folha Vitória, às 15 horas, flagrou alguns ônibus do sistema Transcol trafegando pelo Centro de Vitória, circulando com lotação máxima
Após uma manhã de caos com trânsito parado e protestos, os ônibus do sistema Transcol e municipal, de Vitória, voltaram a circular pelas ruas da Grande Vitória. O acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários) e governo do Estado, era que os ônibus saíssem das garagens à partir das 16 horas, desta terça-feira (30).
Na garagem da empresa Grande Vitória, os ônibus começaram a sair da empresa por volta das 15h45, o problema, segundo um funcionário da viação, é que muitos motoristas têm dificuldades para chegar às garagens.
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As 16h30, os ônibus do sistema Transcol que passavam pelo Centro de Vitória, estavam sem muitos passageiros, já os municipais de Vitória circulavam com mais veículos e tinham mais passageiros.
Pela manhã, uma passeata realizada pelos rodoviários parou avenidas. Além dos motoristas de ônibus e cobradores, manifestantes do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases)
Confira o raio-x do caos na vida dos capixabas
Rodoviários param e população sofre
No início desta terça-feira (30), os pontos de ônibus ficaram lotados e os terminais fechados. Após um atentado contra um motorista do Transcol na noite do último sábado (27), os motoristas de ônibus e cobradores realizaram uma paralisação.
O ato atingiu ônibus do sistema Transcol e de linhas municipais da viação Grande Vitória, que atende os bairros da capital, e Sanremo e Praia Sol, em Vila Velha.
O movimento atingiu 100% da frota. Pelos menos 300 motoristas e cobradores foram impedidos dentro das garagens de sair às ruas para trabalhar.
Protesto fecha BR-101
Por volta das 4 horas da manhã, um protesto na BR-101, na altura do quilômetro 253, próximo a região de Belvedere, na Serra, fechou as duas pistas da via.
Segundo Vagner Ferreira dos Santos, líder comunitário do local, os moradores da área protestaram contra um mandado de reintegração de posse de terrenos de Belvedere. O protesto acabou por volta das 10 horas da manhã.
Manifestantes são recebidos pela Tropa de Choque
Por volta das 10 horas da manhã, a Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada e usou bombas de efeito moral para dispersa manifestantes do Instituto e Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) que se concentravam na frente do Palácio Anchieta, bloqueando as vias das avenidas Jerônimo Monteiro e Getúlio Vargas, no centro de Vitória.
De acordo com a categoria, a manifestação reivindica condições mínimas de segurança para os trabalhadores nas unidades socioeducativas.
Rodoviários protestam e param o Centro
A passeata de motoristas e cobradores de ônibus da Grande Vitória interditou a Avenida Vitória e a Avenida Jerônimo Monteiro no sentido Centro da Capital.
O destino dos rodoviários foi o Palácio Anchieta, onde aconteceu uma reunião com o governador Renato Casagrande e representantes da Secretaria de Segurança Pública.
Bancários amanhecem de braços cruzados
Os bancários do Espírito Santo decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Nesta terça-feira (30) apenas os terminais de auto-atendimento instalados no interior das agências estavam funcionando.
De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários-ES), Carlos Pereira de Araújo, as transações bancárias, como, contratos, empréstimos e financiamentos, estão paralisadas.
O índice reivindicado pela categoria é de 12,5%, mas a Fenaban propôs um índice rebaixado de apenas 7% para salário, PLR e auxílios refeição, alimentação e creche, e 7,5% para o piso.
Taxistas lucram com paralisação dos rodoviários
Encontrar um encontrar um táxi foi algo difícil para a população nesta manhã. Nos pontos de táxis espalhados pela cidade, não se via veículos de transportes parados. De acordo com Evanildo Moreira, presidente do Sindicato dos Taxistas do Espírito Santo, a manhã de caos serviu para que os motoristas dos veículos faturassem.
"Realmente não temos mais táxis nos pontos. Amigos meus me relataram ter faturado mais de R$ 200,00 em pouco mais de duas horas”, afirmou.