MUU fecha com a UEPG para rastreabilidade biométrica
Solução oferece o rastreamento biométrico para as vacas leiteiras, indicando a procedência do leite, a nutrição da vaca, sua origem genética, entre outras aplicações
A MUU Agrotech, empresa brasileira de inovação tecnológica e criadora de um sistema de rastreabilidade facial de bovinos, fechou uma parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
A parceria visa a realização de um projeto de pesquisa, com a utilização da solução de biometria MUU para a rastreabilidade de vacas leiteiras, bem como o monitoramento dos índices zootécnicos dos animais no rebanho. Esse método, além de ser de fácil manuseio e preciso nas informações, não gera desconforto aos animais, sendo indicado para o acesso e análise imediatos dos dados, pois qualquer estresse sofrido pode comprometer a qualidade e a produção do leite.
Além disso, a solução oferece o rastreamento biométrico para as vacas leiteiras e, após o cadastramento dos animais, também indicará informações como a procedência do leite, a nutrição da vaca, sua genealogia (pai, mãe, avos e bisavós do animal), entre outras possíveis aplicações.
“Estamos empenhados nessa parceria, pois acreditamos que para os produtores de leite é muito importante esse ‘raio-X’ do animal no campo oferecido pela MUU, pois com isso é possível monitorar as condições de manejo nutricional, sanitário e de ambiente dos animais no campo, permitindo definir ações que promovam bem-estar e produtividade. Isto irá impactar na qualidade dos derivados lácteos, ou seja, na mesa do consumidor. Esse monitoramento, realizado por meio da biometria desenvolvida pela MUU, utiliza como fator de rastreabilidade o focinho do animal, sendo um método preciso e não invasivo, comparado a outros utilizados no Brasil e mundo”, comenta a professora do Departamento de Zootecnia da UEPG, Adriana de Souza Martins, que atua na área de bovinocultura de leite.
A Universidade Estadual de Ponta Grossa está localizada na cidade de Ponta Grossa - Paraná, na região dos Campos Gerais. A região é considerada uma das principais bacias leiteiras do país, devido ao alto número de produtores. A validação da metodologia proposta pela MUU junto aos produtores da região passa pelo cadastro de rebanhos com todos os registros (genealogia, controle leiteiro oficial, dados produtivos, reprodutivos e sanitários).
Estes dados irão responder a perguntas como a origem do leite e sua composição, a saúde do animal, a nutrição da vaca, entre outras informações essenciais para o produtor de leite e o consumidor. A etapa seguinte do projeto em parceria com a UEPG, será desenvolver o aplicativo para ser usado pelo consumidor de produtos lácteos, nas gôndolas dos supermercados. Este aplicativo terá como intuito trazer informações importantes (além do que consta nos rótulos) que muitas vezes não são de conhecimento do consumidor.
A UEPG conta com uma Fazenda Escola (FESCON) que apresenta um Setor de Bovinocultura de Leite, com 40 vacas em lactação. O rebanho está cadastrado junto à Associação Paranaense dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), que realiza o controle leiteiro oficial das vacas e também o registro de genealogia.
“A Universidade segue zelando pela qualidade das suas ações, buscando o aprimoramento constante da eficiência, efetividade, responsabilidade ética e economicidade, em suas atividades, bem como desenvolver trabalhos em conjunto com empresas, com o objetivo de atender as demandas da comunidade. Por ser uma técnica não invasiva de manejo, o cadastramento facial dos animais permite o acesso imediato às informações dos animais, possibilitando ações para garantir a saúde, bem estar e a qualidade do leite”, conclui a Professora Adriana.