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Estudantes trazem prêmio de Geografia inédito para o ES

Pablo Fernando de Azurza Nogueira Gomez e Gabriel Volpato Lima, ambos de 17 anos e estudantes do Colégio Faesa, representaram o Espírito Santo na Irlanda

Guilherme Lage

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/Faesa
Gabriel e Pablo participaram de Olimpíada Internacional de Geografia na Irlanda
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Dois estudantes do Espírito Santo fizeram história ao trazerem uma premiação inédita na 20ª Olimpíada Internacional de Geografia, que ocorreu em Dublin, na Irlanda, durante os dias 19 a 24 de agosto. 

Pablo Fernando de Azurza Nogueira Gomez e Gabriel Volpato Lima, ambos de 17 anos e estudantes do Colégio Faesa, representaram o Espírito Santo e desbancaram mais de 30 mil alunos desde a fase estadual da seleção, quando foram os primeiros colocados, até chegarem à maratona estadual. 

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A dupla se juntou a mais dois estudantes, de Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE), para levar as cores do Brasil para o velho continente. Pablo trouxe uma premiação histórica, ao ocupar o terceiro lugar no pódio entre os jovens que mais sabem de Geografia no mundo. 

"Foi uma experiência incrível. Conhecer pessoas de outros países e culturas foi extremamente enriquecedor – a experiência das provas em si foi muito emocionante e fiquei muito feliz com o resultado do esforço", contou o aluno premiado. 

Pablo relata que seu amor pela Geografia, na verdade, é fruto de uma paixão ainda maior: o conhecimento. Desde quando ainda era menino, o jovem nutre uma verdadeira fascinação pelo saber. 

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Segundo ele, a Geografia se encaixou justamente nesta paixão, pois ela o ajuda a entender como as coisas funcionam e como as dinâmicas do espaço se relacionam com o ser humano.

Foto: Reprodução/Faesa
"Acho que faz parte de um amor maior. Desde pequeno, eu sempre quis entender como as coisas funcionam, e a Geografia se encaixou nisso, no momento em que explica a formação e as dinâmicas do espaço e como esse se relaciona com o ser humano, e vice-versa", afirmou.

O jovem relata que desde que se classificaram sempre existiu uma preocupação do próprio colégio com as Olimpíadas. Os alunos tinham tempo para estudar e se preparar para a apresentação na Irlanda. 

Outro aspecto extremamente importante para ele foi poder viajar e curtir o momento ao lado de Gabriel, um amigo desde os tempos do ensino fundamental. 

"Acredito que foi muito importante porque desde o começo do processo da OBG estivemos juntos, e eu não teria chegado lá se não fosse por ele", disse. 

Paixão compartilhada pelo conhecimento 

Foto: Reprodução/Faesa

Gabriel Volpato, outra metade da dupla, também é um apaixonado pelo conhecimento desde pequeno. Acontece que o amor pela Geografia nasceu há menos tempo, antes, o coração do jovem batia mesmo era pelos números.

"Confesso que dei uma desfocada no meu caminho, porque sempre fui 100% focado em Matemática, mas decidi dar uma chance e tentei fazer a prova. As coisas foram acontecendo e fui cada vez aprendendo mais. As primeiras provas foram no ano passado. A Matemática ainda é uma paixão", relatou.

Além da conquista inédita, Gabriel também aproveitou para curtir o passeio, para conhecer e entrar em contato com novas culturas, pessoas, além de aprofundar seus conhecimentos. 

Ele confessa, inclusive, que houve episódios inesquecíveis durante sua passagem pela Europa. 

"Foi uma ótima chance de conhecer novas culturas, porque estava conhecendo pessoas diretamente daqueles lugares. Como foi minha primeira vez fora do Brasil, foi quase uma experiência mágica estar na Irlanda. Conhecer todos os lugares lindos em Maynooth e em Dublin foi quase como estar em outro planeta (risos)", disse. 
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Para Gabriel, a experiência da dupla serve não apenas como uma vitória, mas como uma inspiração para outros jovens que podem ver na educação uma forma de transformarem suas realidades. 

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É assim que ele enxerga as oportunidades que teve na vida, como uma forma de impactar e inspirar outras pessoas. 

"A educação é uma forma de impactar pessoas, eu me sinto privilegiado por todos os auxílios educacionais que recebi na vida. Por estudar em uma escola particular, poder estudar o quanto quiser, por ter uma família que me apoio. Então, uso esse privilégio para tentar impactar o maior número de pessoas, porque a educação é inimiga da desigualdade. Ela liberta e desinvizibiliza aqueles que não são vistos", afirmou. 

Diretora destaca a preparação dos estudantes

A diretora do Colégio Faesa, Elisângela Teles, comemorou o resultado e destacou a preparação dos estudantes:

“Essa conquista é fruto de toda a dedicação dos alunos. Foram muitas etapas e preparação até a etapa internacional. Sabíamos do tamanho do desafio, mas seguimos confiantes e empolgados com a participação do Gabriel e do Pablo. E agora o Pablo trouxe uma premiação inédita para o país, motivo de muito orgulho para a Faesa e para nossos professores. É o resultado de todo trabalho que desenvolvemos, nossa proposta pedagógica e de ensino”, disse a diretora.


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