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Geral

Empresa act digital discute monetização de dados em painel

Discussão fez parte da programação do Febraban Tech e contou com a presença de especialistas de empresas do segmento financeiro, que compartilharam desafios e estratégias sobre monetização de dados

Dino - Divulgador de Noticias
audima
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Foto: Divulgação/DINO
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A act digital, consultoria brasileira de transformação digital, promoveu um painel sobre o tema da monetização de dados durante o Febraban Tech, congresso de tecnologia no setor financeiro realizado entre 25 e 27 de junho, em São Paulo (SP).

O painel ‒ que pode ser visto no YouTube ‒ foi moderado por Guilherme Zuccolotto, head de Data & AI da act digital. Na visão do especialista, a monetização de dados é um tema fundamental para o futuro não só das instituições financeiras, mas de todo o mercado.

O debate aborda a possibilidade de transformar dados em fonte de receita para uma empresa. A monetização de dados internamente nas empresas, envolve o uso estratégico de dados para impulsionar eficiência e inovação dentro da própria companhia. Ao alavancar dados internos, as organizações podem otimizar processos, melhorar produtos e serviços, e personalizar a experiência do cliente. Outra perspectiva é a criação de produtos de dados que possam ser vendidos externamente (como dados usados para prevenção de fraudes e otimização de crédito), respeitando, em todos os casos, os limites legais.

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“Monetização de dados, no começo, era muito visada em produtos que poderiam ser vendidos diretamente ao cliente externo. Na verdade, monetizar os dados é usar esses assets internamente para ter mais valor e desbloquear negócios”, disse Zuccolotto, na abertura do painel.

Participantes

A discussão contou com a participação de Irene Romão (superintendente de negócios da empresa Núclea), Murilo Garcia (chief data e analytics officer da Núclea), Guilherme Haraguchi (superintendente executivo do Bradesco Seguros) e Diego Borsato (diretor-executivo de tecnologia da informação do BTG Pactual). 

Na visão de Borsato, um dos maiores desafios da monetização de dados é evidenciar que o cliente vai ter um benefício ao compartilhar voluntariamente suas informações. “Como a gente dá clareza para o cliente do benefício que ele vai ter em função do compartilhamento do seu dado, por exemplo, como usuário de rede social, é muito claro ao cliente o benefício que ele tem em relação aos dados que dá para as plataformas, que são: interagir com as pessoas e acompanhar os conteúdos de maior interesse de forma gratuita”, alegou Borsato.

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Romão disse que muitos não conseguem mostrar qual seria a vantagem para o cliente. “A proposta de valor e o que o mercado vem fazendo com essa informação ainda são muito superficiais. Por que o banco recebe essa informação? Vai receber um cashback, vai ter mais limite no cartão de crédito?”, exemplificou.

Outro desafio abordado pelos especialistas foi a gestão e a qualidade dos dados. Sem informações bem gerenciadas e de alta qualidade, é difícil criar produtos valiosos, afirmou Garcia.“Se não tiver dados que você conhece bem, nunca vai conseguir fazer algo bom com eles. Então, existe toda uma parte de mapear as fontes de dados, entender, no detalhe, o que significa cada informação para depois começar, efetivamente, a usar”, complementou o especialista.

No painel do Febraban Tech, os participantes discutiram ainda como empresas estão cada vez mais conscientes do valor dos dados e investindo em infraestruturas tecnológicas como data lakes e data warehouses (que permitem armazenamento de grandes quantidades de dados), ou ainda arquiteturas mais modernas como o data mesh, visando a democratização dos dados e habilitando a construção de produtos de dados.

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Já Haraguchi ressaltou a importância de uma boa governança dentro do processo de monetização de dados. Isto é, ter bem definidos os princípios, regras, estruturas e processos, além de departamentos atuando juntos para tomada de decisões.

“Você quer trabalhar com dados e não quer entender de governança? Tem preguiça de entender a legislação? Olha para a regulamentação e fala ‘isso é com o jurídico’? Está errado. A Governança tem que ter parceria com as áreas de que a gente depende para fazer a coisa acontecer: as áreas de privacidade, compliance e jurídico têm que formar parcerias e colaborar com as soluções”, argumentou Haraguchi.

Para saber mais, basta acessar: www.actdigital.com

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