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Ataque de arraia gigante em praia deixa mulher com ferrão no pulmão

A vítima entrou na água e sentiu uma picada misteriosa, quando percebeu o que aconteceu. Ferroada do animal quase matou a americana; entenda caso

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução / Redes Sociais

A norte-americana Kristie O'Brien viveu momentos de terror após um passeio em uma praia na Flórida, Estados Unidos. 

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Ao entrar no mar em Apollo Beach, Tampa, Kristie foi atingida por uma arraia e teve as costas perfuradas pelo ferrão venenoso do animal durante a última terça-feira (22). 

As informações foram divulgadas pela emissora FOX 13 News. 

Em entrevista, Kristie contou ter sentido uma picada assim que entrou na água. 

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Ainda de acordo com o relato da estrangeira, o marido teria sido o primeiro a perceber o animal, assim que ela levantou para sair do mar. O cenário era assustador, nas costas de Kristie havia uma arraia viva pendurada. 

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Além disso, ao analisar a situação melhor, o casal percebeu que o ferrão venenoso do animal havia perfurado o corpo da banhista. O espinho da arraia entrou mais de 10 centímetros nas costas de Kristie e por pouco não perfurou os pulmões. 

Ainda segundo a norte-americana, a arraia estava estressada, por isso, ela orientou o marido a não puxar o animal. Kristie permaneceu imóvel até ser socorrida. 

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"Eu estava tentando manter a calma, mas estava convencida de que não sobreviveria, porque, bem, como qualquer pessoa que tenha a memória do incidente com Steve Irwin, o famoso australiano conhecido como Caçador de Crocodilos, quando ele foi atingido no peito", acrescentou.

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CHOQUE

Em 2006, Robert Irwin, famoso defensor do meio ambiente e co-fundador do zoológico da Austrália, foi golpeado diversas vezes pelo ferrão de uma arraia, ao gravar um programa na Grande Barreira de Corais do país.  

Foto: reprodução redes socias
Ferrão da Arraia que estava em Kristie

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No caso de Kriste, os socorristas utilizaram uma tesoura com o propósito de cortar a base da cauda do animal. 

A banhista foi então encaminhada para um hospital, onde uma equipe de trauma removeu o resto das costas da paciente. 

Ainda nesta sexta-feira (25), Kristie estava recebendo tratamento devido ao veneno da arraia. 

Ao jornal, a equipe médica responsável pela banhista contou nunca antes haver lidado com um caso parecido. 

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ATAQUE NO MAR

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Há alguns meses, um adolescente brasileiro de 14 anos também viveu um cenário assustador na praia de Piedade, em Recife. O jovem teve a perna direita amputada e ficou em estado grave após ser atacado por um tubarão na coxa. Na mesma área,  já haviam sido registrados outros 14 ataques similares e a entrada no mar é proibida.

Um dia após o ataque, um novo caso foi registrado na mesma região. Na situação do garoto, ele foi operado por cirurgiões vasculares e traumatologistas e precisou ficar internado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital da Restauração (HR), na região central da capital. A identidade do rapaz não foi divulgada.

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Apesar da proibição, e da existência de placas de advertência no local, é comum ver centenas de banhistas se aventurando na área. Segundo parentes da vítima, ele nadava com água "na altura da cintura" quando ocorreu o ataque.

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Em nota, o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões, reiterou que "a proibição, desde o ano de 1999, é para práticas esportivas, mergulho e natação, mas desde o mês de julho de 2021, o local também é proibido para o banho de mar, após a expedição de um decreto municipal".

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Também há recomendação para evitar, por risco de ataques, outros pontos famosos da região, como a Praia de Boa Viagem, no Recife.

Neste mesmo ano, durante o carnaval, um surfista foi atacado por um tubarão em Olinda, também na região metropolitana. Depois de dez dias internado no HR, ele recebeu alta. Apesar dos ferimentos graves, segundo a unidade de saúde, o rapaz não perdeu os movimentos da perna afetada.

Com os casos recentes, sobe para 76 o número de ataques de tubarões no território pernambucano, sendo 66 em cidades da região metropolitana e 10 no arquipélago de Fernando de Noronha. 

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O somatório vem sendo feito desde 1992, ano do primeiro ataque oficialmente registrado no Estado. Do total de vítimas, 26 morreram e outras 50 sobreviveram com amputações ou sequelas.

Leia a matéria completa em: Jovem fica em estado grave após ataque de tubarão em Pernambuco

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