Mistério: mulher se finge de morta e aparece em delegacia após 8 anos
Caso que foi investigado pela polícia como verdadeiro mistério por anos não passou de suposta briga familiar de mãe e filha, que acabou com atitude chocante; entenda o que aconteceu
Após oito anos sem ser vista pela família, uma mulher identificada como Lisa Hu foi até uma delegacia e solicitou a remoção do próprio nome da lista de pessoas desaparecidas, em Oakland, Estados Unidos.
Segundo as informações do Mirror, Lisa Hu foi dada como desaparecida pela família no dia 8 de dezembro de 2015. No entanto, nesta semana, a mulher informou aos policiais que nunca havia sumido.
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Em respeito à privacidade de Lisa, a polícia local decidiu por não compartilhar mais detalhes de onde Hu esteve durante este período. Porém, informaram que ela não foi ferida fisicamente ou mantida em cárcere privado contra a própria vontade.
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O The New York Post acrescentou que, à época, Lisa teve um desentendimento com a mãe e as duas estavam afastadas. No entanto, nas últimas semanas, as duas se reconectaram e entraram em contato com o Departamento de Polícia de Oakland pedindo a remoção de Lisa da lista.
Após concluir que nenhum crime foi cometido, o Departamento decidiu por fechar o caso e manter os detalhes ocultos em respeito a família Hu. Tudo foi arquivado.
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CASO É MISTÉRIO!
Apesar de um aparente final feliz, o caso de Lisa Hu é uma exceção.
Atualmente, na Califórnia, nos Estados Unidos, um jovem foi reportado como desaparecido após ser visto pela ´´ultima vez quando entrava em um carro de aplicativo.
Yohanes Kidane, de 22 anos de idade, havia acabado de completar o primeiro dia no novo emprego, onde atuava como engenheiro de software na Netflix. Câmeras de segurança do prédio registraram o momento em que o jovem entra no veículo, em San Jose, também na Califórnia, cerca de 19h15.
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Outro perfil de pessoa desaparecida esteve em alta prioridade nos últimos dias após ser reportado durante uma reportagem ao vivo. Camela Leierth-Segura é uma modelo e compositora que já escreveu músicas para a artista Katy Perry, no entanto, está desaparecida há mais de 7 semanas.
Os amigos de Camela temem que a mulher de 48 anos tenha sido sequestrada. Ela foi vista pela última vez na noite do dia 30 de junho e estava tendo problemas com o senhorio da residência em que morava, em Beverly Hills, nos Estados Unidos, quando desapareceu da casa.
Camela havia acabado de ser despejada da residência na ocasião.
Além dela, seu amado gato de 19 anos de idade de vida também desapareceu.
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Os casos citados acima ainda não foram solucionados. No entanto, uma história similar a de Lisa recentemente chamou a atenção dos policiais, onde uma adolescente desaparecida por 4 anos apareceu em uma delegacia.
Alicia Navarro foi destaque em manchetes ao ser reportada como desaparecida pela mãe, aos 14 anos. No último dia 23 de julho, a um mês atrás, a jovem foi até uma delegacia e solicitou a remoção do nome da lista de desaparecidos. Por 4 anos, Alicia dividiu um apartamento com um homem de 36 anos, Eddie Davis, funcionário de um supermercado.
Agora com 18 anos e sem indicações de que Eddie estaria envolvido no desaparecimento inicial, as autoridades policiais determinaram que Alicia já era uma adulta e tinha liberdade de ir e vir.
Segundo testemunhas, Alicia e Eddie desocuparam o apartamento com a ajuda de parentes do homem e foram embora em um veículo.
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DADOS DÃO SUSTO
Esta quantidade de casos de desaparecimento não está muito distante da realidade do Espírito Santo. De acordo com um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em média 4,9 pessoas desaparecem por dia no Estado. A estatística elevada preocupa familiares e autoridades.
O levantamento que reúne dados de 2019 a 2021 registrou ainda uma média nacional de 183 pessoas por dia. Durante os 3 anos de pesquisa, mais de 200 mil brasileiros desapareceram no país.
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Em solo capixaba, foram feitos 5.058 registros. Pela primeira vez, a pesquisadora do Fórum, Talita Nascimento, relatou um padrão de perfil entre os casos de desaparecimento no Espírito Santo: 60% das vítimas são homens e 73% são pessoas de cor negra.
Ainda segundo a especialista, um cadastro nacional será criado para integrar os dados estaduais, para melhorar as taxas de pessoas encontradas. Em 2021, 8% dos casos foram solucionados no Estado.
Entre diversos fatores apontados como possíveis causas de desaparecimentos, estão a dependência química, brigas familiares e problemas mentais. O homicídio também é considerado um fator em comum.
Ainda segundo o estudo, a idade de pessoas desaparecidas varia. No entanto, cerca de um terço dos casos tratam de adolescentes entre 12 e 17 anos, e 15% são jovens de 18 a 24 anos.
O QUE FAZER
O registro pode ser feito em qualquer delegacia ou mesmo online, pelo site www.delegaciaonline.sesp.es.gov.br.
Leia a matéria completa em: Cinco pessoas desaparecem por dia no Espírito Santo, diz estudo